A Patrulha Ambiental inicia 2018 firmando seu compromisso em seguir sua trajetória de trabalhos voltados à preservação dos recursos naturais (Fauna e Flora) em toda região do Araripe, onde envolve os Estados do Pernambuco, Ceará e Piauí.
A área ambiental tem se expandido. Seguindo tendências sociais e a busca pela resolução de alguns problemas econômicos, a população tem mirado para a manutenção do meio ambiente como um todo. Seja em esferas públicas, privadas ou no meio empreendedor, o anseio sustentável faz crescer a demanda por instituições ligadas à proteção da natureza, preocupando-se com os ecossistemas e suas interligações, consequentemente com a saúde e bem estar da população.
Já iniciou-se um pequeno trabalho (em razão das condições) e muito mais precisa ser realizado, nas esferas públicas, privadas e sociais, que necessitam se unir por uma razão maior que é a vida e o bem estar da população, sem distinção de raça, credo e status social.
O Brasil é o segundo país com a maior cobertura vegetal do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. Entretanto, o desmatamento está reduzindo de forma significativa a cobertura vegetal no território brasileiro. São aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa desmatada por ano em consequência de derrubadas e incêndios.
Na Caatinga desenvolve-se um tipo de vegetação peculiar adaptada às condições físicas da região, especialmente o clima seco. Apesar de haver uma predominância vegetativa, é preciso frisar que, pela dimensão ocupada pela caatinga, há uma diversidade de espécies vegetais significativa. Dentre as áreas semiáridas do globo, a Caatinga é a que apresenta a maior biodiversidade conhecida.
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, por isso existem várias espécies de plantas que só existem nela, algo na casa dos 318 tipos de espécies vegetais endêmicas, ou seja, que são próprias deste tipo de bioma e não existem em outras regiões do mundo. A biodiversidade da Caatinga é tamanha, que existem mais de 930 espécies vegetais já catalogadas no bioma. A vegetação mais comum dessa região sofre com os períodos mais secos, quando boa parte acaba secando e morrendo, o que, inclusive foi referência para o nome do bioma, pois “caatinga”, palavra de origem do Tupi-Guarani, significa “floresta branca”.
A busca por um desenvolvimento econômico imediatista é o principal responsável pelos desmatamentos no Brasil, desprezando um possível desenvolvimento social e ecológico. O que futuramente acarretará problemas em grandes proporções.
O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos
Mais da metade das substâncias usadas no Brasil é proibida em países da UE e nos EUA.
Imagine tomar um galão de cinco litros de veneno a cada ano. É o que os brasileiros consomem de agrotóxicos anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). "Os dados sobre o consumo dessas substâncias no Brasil são alarmantes", segundo Karen Friedrich, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa. Segundo o Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, publicado no Rio de Janeiro, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas.
Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs, de acordo com a norma NBR.10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT), vulgarmente denominados como lixo urbano, são resultantes da atividade doméstica e comercial dos centros urbanos. A composição varia de população para população, dependendo da situação socioeconômica e das condições e hábitos de vida de cada um.
Alguns tipos de resíduos sólidos são altamente perigosos para o meio ambiente, podendo causar a contaminação do solo no local do despejo ou até mesmo de grandes áreas caso entrem em contato com algum riacho ou até mesmo algum lençol freático. Esse tipo de material perigoso requer um sistema de coleta, classificação, tratamento e descarte adequado e rigoroso. Podemos citar como exemplos as pilhas e baterias de telefones e equipamentos eletrônicos que são formados por compostos químicos com alta capacidade de poluição e toxidade para o solo e a água, os quais são também extremamente tóxicos aos seres humanos e animais. Esse tipo de material deve ser tratado com muita cautela durante os processos de coleta seletiva, uma vez que hoje existem postos de coleta e de depósito desses tipos de materiais, onde as pessoas podem descartá-los, para que depois possam ser coletados por empresas especializadas na sua destinação.
Quando o assunto é denúncia de maus-tratos ou crueldade contra animais, o Brasil possui legislação pertinente e autoridades competentes que são responsáveis pela manutenção da lei e punição de crimes
Maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos – como abandono, envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc. Vá à delegacia de polícia mais próxima para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988.
Como pode ser observado, existe uma extensa área de problemas relacionados à preservação e manutenção do meio ambiente, para a Patrulha Ambiental e outros órgãos ligados a essas causas tão importantes para a sustentação da vida no globo terrestre.
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google
Fonte: www.estudopratico.com.br/caatinga-fauna-flora
Fonte: brasil.elpais.com