No dia 17 de junho comemoramos o
Dia Mundial de Combate à desertificação e à Seca, data escolhida pela
Assembleia-Geral da ONU em 1994. Foi nessa data também, que a Convenção sobre a
Luta contra a Desertificação foi aprovada. Por esses e por outros motivos, essa
é a data oportuna para promovermos a sensibilização da opinião pública sobre a
necessidade de fomentar a cooperação internacional no combate à desertificação
e aos efeitos da seca.
Desertificação é a perda da
capacidade de renovação biológica das zonas áridas, semiáridas e sub úmidas.
Este é um dos processos que mais seriamente ameaçam a humanidade,
caracterizando um problema mundial que atinge, pelo menos, um quinto da
população do planeta ao longo de mais de cem países, causando imensas
repercussões.
No Brasil a Lei Nº 13.153, de julho de 2015, Institui
a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca
e seus instrumentos; prevê a criação da Comissão Nacional de Combate à Desertificação.
O grupo Patrulha Ambiental apoia
e divulga todas as ações voltadas a convivência no ambiente árido até porque o
grupo entende que “seca não se combate, é preciso criar mecanismos para viver
bem no semiárido” e nesse contexto acompanha o plano de ação da Agenda 2030 para o desenvolvimento
sustentável, destacando um de seus 17 objetivos que relata o seguinte:
Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e
deter a perda da biodiversidade.
O Brasil tem uma variedade de
climas que impõe desafios proporcionais ao tamanho da nossa nação - definidos
pelas diversidades de solos e altitudes e também pelo arco de latitudes, desde
o Equador até regiões meridionais. Parte do território brasileiro apresenta uma
condição climática caracterizada por períodos de seca prolongada e chuvas
concentradas, onde predominam os climas semiárido e sub úmido seco.
Ao longo dos anos, a ocupação humana e a exploração dos recursos naturais vêm impactando as regiões secas do país, provocando a degradação da terra, a perda da cobertura vegetal nativa e a redução da disponibilidade de água. A intensificação de tais processos levou crescentes frações dessas regiões à condição de áreas degradadas segundo um fenômeno conhecido como desertificação.
Ao longo dos anos, a ocupação humana e a exploração dos recursos naturais vêm impactando as regiões secas do país, provocando a degradação da terra, a perda da cobertura vegetal nativa e a redução da disponibilidade de água. A intensificação de tais processos levou crescentes frações dessas regiões à condição de áreas degradadas segundo um fenômeno conhecido como desertificação.
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