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segunda-feira, 23 de março de 2020

Equipe da Patrulha Ambiental resgata Jiboia com apoio de populares nas proximidades do bairro Universitário.

A equipe da Patrulha Ambiental recebeu um chamado de populares, que haveria uma cobra no interior de uma residência, imediatamente, os agentes ambientais Leonardo Fernandes e Marquel Jacob, se deslocaram para o local, e com os equipamentos adequados, realizaram o resgate da cobra Jiboia (Boa constrictor) nesta residência na cidade de Araripina – PE. 

A Patrulha Ambiental registrou um aumento no resgate e ou captura de animais silvestres nos últimos meses, tendo como fatores principais o ciclo reprodutivo de algumas espécies, desmatamentos, construções e o período de chuvas em que há o aumento do volume de água nos riachos, barragens e açudes, forçando os animais silvestres a procurarem novos abrigos. 
Seguem algumas características de animais dessa espécie: seu corpo é alongado roliço e ligeiramente comprimido nas laterais. Sua cor é camuflada e confunde-se com o ambiente. São serpentes de médio a grande porte e podem medir até 4 metros de comprimento. Sua reprodução é ovípara. A gestação dura de 127 a 249 dias e nascem entre novembro e fevereiro. Produz de 8 a 50 filhotes por ninhada. São animais carnívoros, mas quase não gastam energia, podendo ficar vários dias sem comer. São considerados animais pacíficos, pois não são venenosas e não atacam o homem. As jiboias vivem aproximadamente 20 anos. 
Portanto, em casos semelhantes, procure entrar em contato com alguma instituição que esteja apta a realizar o resgate com segurança. 
Parte da equipe da Patrulha Ambiental já participou do treinamento no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Tangara – CPRH – Recife -PE) onde foram ensinadas técnicas de manejo e contenção de animais silvestres, trazendo assim, uma maior segurança no momento da ação. 

Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/jiboia 
Fonte:www.infoescola.com/repteis/jiboia/ 
Fotos: Patrulha Ambiental

domingo, 1 de março de 2020

Municípios do Estado do Piauí têm pessoas doentes por comerem carne de tatu. Contraíram micose pulmonar

Um total de 40 municípios do Piauí já registrou mais de 100 casos de micose pulmonar, transmitida por um fungo que reside no solo. O fungo fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e comercializado e que, ao ser capturado por seres humanos, transmite a doença. 
“Esses casos são uma mescla, entre o manejo do tatu e escavação de poços tubulares”, explica Fabiano Pessoa, médico veterinário e responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 
No Piauí, é comum, sobretudo nas estradas no Sul do Estado, o comércio ilegal de caças como o tatu e outros animais silvestres. O manejo e consumo do animal, além de crime ambiental, podem transmitir diversas doenças para os seres humanos. 
O Ibama faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase. 
Além disso, o tatu ainda é reservatório da Doença de Chagas e de outras verminoses. No Piauí, ainda não há registros comprovados de casos de hanseníase que tenham ligação com o manejo e consumo do tatu. 
“Não temos porque não há pesquisas conclusivas nesse campo ainda. Mas estamos fazendo esse alerta, justamente para que possamos nos prevenir para que casos venham acontecer”, diz Fabiano Pessoa. 
Uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos, pelo pesquisador Richard W. Truman, comprovou que cerca de um terço dos casos de hanseníase que aparecem a cada ano no país é resultado do contato com tatus infectados. No Brasil, um estudo semelhante foi realizado no Espírito Santo e mais de 90% dos casos analisados na rede hospitalar no Estado estavam relacionados à manipulação do tatu. 
O Ibama alerta ainda sobre a existência de mais de 150 doenças que podem ser transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa, conhecidas como zoonoses. Pelo menos 70% das doenças infecciosas, como gripe e Aids, podem ser transmitidas de animais para humanos, mas no caso da hanseníase, um aspecto diferenciado é que a transferência do bacilo pode se dá nas duas direções. 
Esses animais, quando em seu habitat, exercem papel importante no processo de manutenção do equilíbrio ambiental, sendo pequenas as chances de transmissão de suas doenças aos seres humanos. No entanto, quando adquirido do tráfico e levado as residências, o risco de contaminação por inúmeros agentes infecciosos assume níveis elevados, devido ao contato direto entre o ser humano e animal silvestre. 
As ações de combate ao tráfico são atividades cotidianas do Ibama, Polícia Ambiental, secretarias de Meio Ambiente e Polícia Rodoviária Federal. Em 2011, foram capturados e entregues voluntariamente 1689 animais. O número é superior ao ano passado, que contabilizou 1.335 animais. 
Desse total, a grande maioria é de aves (84%), seguidos por répteis e mamíferos. Fabiano Pessoa explica que entre as aves mais comuns estão os papagaios, periquitos, jandaia e pássaros de canto. Entre os répteis, o jabuti é o mais comum e os macacos são os mamíferos mais frequentemente capturados. 
Fonte: Tribuna de Barras
Imagens: Google

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Patrulha Ambiental Participa seminário preparatório referente a atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos – PERH - PE

Aconteceu dia 12/02 na sede da Gerencia Regional de Saúde – IX GERES em Ouricuri – PE o seminário preparatório referente a atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco. 

O objetivo da atualização do PERH-PE é garantir o uso dos recursos hídricos, sustentando a qualidade, disponibilidade, conservação e aproveitamento de forma racional em benefício das gerações atuais e futuras, ensejando o desenvolvimento sustentável. A proposta de revisão das unidades de planejamento engloba 13 bacias hidrográficas de Pernambuco, nove grupos de pequenas bacias interiores, seis grupos de pequenas bacias litorâneas e pequenas bacias insulares do arquipélago de Fernando de Noronha. 
O fluxograma das atividades está direcionado cinco fases. Atividades iniciais, atualização de diagnóstico, análise prognóstica, proposições das ações do plano e a proposta de implementação e acompanhamento do plano. 
Participaram e foram representadas no evento, várias instituições federais e do estado e de municípios da região, entre essas; IFPE, DNOCS, comitês de bacias hidrográficas,  secretarias de agricultura e de Meio Ambiente, representantes de áreas de saúde, APAC, Sistema Fiepe, IPA, ONGs Caatinga, Chapada, Patrulha Ambiental Itinerante, sindicato dos trabalhadores, associação de moradores, cooperativas e conselheiros de açudes da região. 
O seminário foi conduzido pelo professor Eduardo Lanna e o consultor o Sr Nilson por meio do consórcio, Profill/AlfaSigma que presta os serviços para o Estado de Pernambuco neste seguimento, tendo sido organizado pela assistente social, a consultora Fabiana Aymar, que realizou a mobilização social dos atores envolvidos, garantindo assim, a participação coletiva na gestão dos recursos hídricos.
O uso intensivo da água pelas diferentes atividades econômicas nas bacias hidrográficas e os problemas de qualidade de água decorrentes da poluição hídrica, exigem ações de gestão dos recursos hídricos cada vez mais efetivas. 
Este sítio eletrônico surge para divulgar e dar publicidade às informações produzidas e atividades de atualização do PERH-PE. Aqui serão disponibilizadas para download as apresentações públicas e os documentos elaborados no processo, e, também, serão divulgadas as notícias sobre o andamento do trabalho e o calendário de eventos. 

Em suas atualizações deverão ser acatadas as seguintes diretrizes: 
A divisão do espaço geográfico para efeitos do planejamento hídrico será revisada, sendo proposta uma nova divisão de Unidades de Planejamento Hídrico, construída com base na divisão adotada pelo PERH (1998). 
A participação social na elaboração do PERH, por meio das entidades representadas no Conselho Estadual de Recursos Hídricos e outras por este indicadas, é fundamental desde à fase de concepção do plano até sua aprovação. 
Os estudos analises e proposições deverão ter em vista a compatibilidade do PERH com os planos de desenvolvimento econômico, social e ambiental da união do estado e municípios de acordo com o art. 9º da lei Estadual nº 12.984/2005. 
Matéria completa site: www.perhpe.com.br/

Fotos: Patrulha Ambiental 
Fotos: Fabiana Aymar

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Encontro de Saberes da Caatinga é realizado em Exu - PE



Aconteceu entre os dias 17 e 26 de janeiro, na Chácara Paraíso da Serra, Município de Exu – PE, “O IV Encontro de Saberes da Caatinga”. 

Como nas edições anteriores, o Encontro foi riquíssimo, pois, centenas de pessoas participaram do evento entre agentes atuantes e visitantes de todo o Brasil, inclusive de outros países. A atividade é organizada por diferentes instituições governamentais e não-governamentais, movimentos sociais e voluntários. 
O Encontro de Saberes da Caatinga é realizado anualmente com o objetivo de promover a troca de saberes entre os Raizeiros(as), Benzedeiros(as) e Parteiras da região da Chapada do Araripe contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional nos processos de cuidado e cura. 

No encontro foram ofertadas oficinas sobre Quiropraxia, Constelação Familiar, Bênção do Útero, Alinhamento do Chakras, Meditação, Yoga, Extração de Óleos Essenciais, Aprendiz de Raizeiros, Aprendiz de Parteiras, Alimentação Saudável, Desenvolvimento Terapêutico, Argiloterapia, Medicina Natural, Arteterapia com crianças, Biodecodificação, Autocuidado com Mulheres e Barras de Access. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 
Para os que participaram das oficinas, serão disponibilizados certificados de participação no evento e nas oficinas, que serão enviados via e-mail e divulgados nas páginas sociais do evento. 

Fotos: Saberes da Caatinga 
Fonte: Edição - Marcos Barbosa 

domingo, 26 de janeiro de 2020

Bombeiros Militar resgatam Jabutis e repassa os animais para Patrulha Ambiental.

Uma guarnição do Corpo de Bombeiro Militar formada pelo Tem Valter, Sgt José e os Sds Aurélio, Geraldo e Galvão, que tem seu posto na cidade de Araripina – PE, participaram de um chamado para resgatar alguns Jabutis (Chelonoidis carbonaria) em uma propriedade rural do município, onde receberam do solicitante 13 Jabutis, sendo dois adultos e onze filhotes. 


Os animais foram entregues a Patrulha Ambiental que de imediato informou a Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH da posse dos Jabutis. 
O Biólogo Yure Valença contactou o agente Alan Andrade que estava na região que veio de imediato recolher os animais e levar até o Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS Tangara, instalado na capital Recife. 
A Patrulha Ambiental Itinerante, vem desde sua fundação em 2014, desenvolvendo algumas ações em defesa do meio ambiente, e entre essas, está o resgate de animais silvestres em risco. 
O trabalho é desenvolvido de três formas, quando somos acionados pelas Policias Militar, Policia Civil ou Corpo de Bombeiro Militar, que apreendem animais silvestres em operações policiais, ou quando recebem da população seus animais de “estimação” voluntariamente ou quando esses animais estão em situação de risco (em zona urbana, dentro de veículos, e outros locais não apropriados). 
A Patrulha Ambiental já realizou no período de sua fundação até os dias atuais, dezenas de resgates e contenção de animais silvestres que estavam em situação de risco, sendo a sua grande maioria devolvida para natureza, em áreas protegidas, locais estes, ideais para sua sobrevivência e procriação e/ou encaminhados aos órgãos responsáveis da capital do Estado, como é o caso da Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH – PE. 

Espécies de serpentes como jiboias, corredeira, suçuarana, verde; répteis como o teiú; quelônios como jabutis, tartarugas; mamíferos como gambás (Saruês), gato do mato e tamanduás; aves como gaviões, pássaros, corujas, seriemas e outros integram a lista de animais resgatados (inclusive animais de outros biomas, como foi o caso de um Tuiuiú) e ou capturados. 
A Patrulha Ambiental registrou um aumento no resgate e ou captura de animais silvestres nos últimos meses, tendo como fatores principais o ciclo reprodutivo de algumas espécies, desmatamentos, construções e o período de chuvas em que há o aumento do volume de água nos riachos, barragens e açudes, forçando os animais silvestres a procurarem novos abrigos. 
A orientação é que qualquer cidadão ao se deparar com um animal silvestre em situação de risco não tentar capturá-lo, pois, alguns desses animais podem se sentir acuados e por seu instinto de defesa vir causar algum dano à pessoa e até mesmo a morte. 
Portanto, procure entrar em contato com alguma instituição que esteja apta a realizar o resgate com segurança. 
Parte da equipe da Patrulha Ambiental participou do treinamento no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Tangara – CPRH – Recife -PE) onde foram ensinadas técnicas de manejo e contenção de animais silvestres, trazendo assim, uma maior segurança no momento da ação. 
Fotos: Patrulha Ambiental