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terça-feira, 21 de junho de 2016

Eutrofização e suas consequências para o Meio Ambiente


A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Fertilizantes, detergentes, esgotos lançados sem tratamento em corpos d'água provocam aumento de nutrientes e proliferação de algas microscópicas na camada superficial da água. Como uma cortina espessa de algas, elas dificultam a entrada de luz do sol e impedem a fotossíntese. Aumenta o número de bactérias decompositoras e começa a faltar oxigênio na água, causando a morte de peixes e organismos aeróbicos. A eutrofização destrói a fauna e a flora de rios, lagos, represas e açudes, transformando-os em esgotos.

Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).

Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.


Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano.



Por krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

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