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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Integrante do grupo Patrulha Ambiental, visita sede do IBAMA no Recife

Um dos componentes da Patrulha Ambiental Itinerante realizou visita (26/01) a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde foi entregue oficio solicitando recursos materiais para um melhor desempenho das atividades da Patrulha na região do Araripe, onde é sua área de atuação.
O propósito da visita não foi concluído totalmente, pois o foco da visita seria se reunir com o Superintendente do IBAMA, o Dr. Francisco Barreto Campelo, com o intuito de informá-lo sobre as atividades já desenvolvidas e a necessidade do apoio do órgão ao grupo da Patrulha, porém o mesmo estava participando de trabalhos externos.

Fotos: Marquel Filho

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Água está se tornando um perigo em Pernambuco

Seca e falta de cuidados agravam contaminação no Estado. Em um ano, o número de doentes dobrou
O agravamento da seca em 2016 foi apontado como fator decisivo para o aumento de 97% de pessoas doentes por contaminação de água em Pernambuco. Uma morte foi notificada. No ano passado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) identificou 79 surtos de doenças transmitidas por águas/alimentos (DTA), 3,6% a menos do que os 82 de 2015. O número de cidadãos acometidos dobrou, de 1.150 pessoas para 2.264.
Análises laboratoriais apontam que em 29 surtos foi isolada a bactéria Escherichia coli (presente em fezes) na água para consumo populacional. Outros agentes perigosos como vírus e parasitas foram identificados em 39 surtos. A SES lançou alerta sobre qualidade e segurança da água consumida, sobretudo em áreas em crise de abastecimento.
“Quando começa o verão recomeça o aumento dos números de diarreias. Alguns locais do Sertão e Agreste permanecem em situação difícil na crise hídrica. Pessoas vão procurar para beber a água que tiver, nem sempre tratada”, destacou a diretora-geral de Vigilância Epidemiológica e Ambiental do Estado, Rosilene Hans.
Dos 59 surtos encerrados, em 76,3% o adoecimento estava relacionado à água para consumo humano. Esse tipo de situação sempre se apresenta de forma mais problemática, porque o contágio é de proporções maiores.
O Interior tem destaque no boletim da SES. Em Salgueiro (Sertão), em dois surtos por contaminação de água, 396 pessoas ficaram doentes. Foram 160 casos a mais do que no Recife, que ocupa a 2ª colocação no ranking e teve 236 enfermos em 24 surtos de água e/ou alimentos em 2016 e tem população 30 vezes maior do que a cidade sertaneja. Iati (Agreste) também se destacou com 200 doentes num único surto. Terra Nova (Sertão) registrou uma morte.
Rosilene comentou que foram identificadas várias problemáticas. “Tivemos barragem pequena que rompeu e matéria orgânica que desceu para o rio São Francisco. Municípios que consomem água desse rio, através de estações de tratamento, tiveram surtos porque nem todas conseguiram tratar toda a matéria orgânica”, comentou.
Foi o caso de Salgueiro e de cidades na região de Petrolina. A gestora também elencou que a infiltração de esgoto na rede de abastecimento provocou quadros de adoecimento pontuais. Mas é a seca que compromete mais a segurança da saúde, porque a população muitas vezes não faz a higienização adequada da água armazenada e adquire água de procedência duvidosa em carros-pipa clandestinos.
O gestor da Vigilância Sanitária Estadual (Apevisa), Jaime Brito, alertou que as comunidades em zona de estiagem devem redobrar os cuidados com consumo e estocagem. “A indicação é que se a pessoa vai ingerir essa água deve ter cuidado e não confiar apenas na cloração dos caminhões-pipa, seja do Exército, da Compesa ou de particulares.”
O cloro adicionado nos caminhões tende a desaparecer logo. “O ideal é que as pessoas façam a cloração no domicílio. Bastam duas gotas de cloro ou água sanitária por litro de água por 30 minutos.”

Imagens: Google

domingo, 15 de janeiro de 2017

Patrulha Ambiental realiza doação de mudas

O grupo Patrulha Ambiental realizou na manhã deste domingo (15/01) a primeira etapa de doações de mudas de seu viveiro.


O desmatamento e a preservação das florestas brasileiras são temas que cada vez mais despertam a atenção da sociedade civil, de empresas públicas e privadas. Pensando na realidade da região do Araripe a ONG Patrulha Ambiental, implantou um projeto de plantio de mudas nativas, frutífera e exóticas (a última, com algumas restrições), com o intuito de garantia da qualidade de vida em nossa região, pois o trabalho está ligado diretamente com a preservação florestal, pois são essas áreas verdes as responsáveis pela absorção do gás carbônico, pelo controle da degradação do solo e por manter viva a biodiversidade.
O processo de reflorestamento é muito importante para o meio ambiente, uma vez que garante a preservação de lençóis freáticos, do solo, da qualidade do ar, além de diversos outros benefícios ambientais, como: recuperação das nascentes, controle da erosão do solo, prevenção do assoreamento dos canais de drenagens, rios e açudes, amenização do clima, reduzindo a temperatura média, retenção de poluentes atmosféricos, embelezamento da paisagem e valorização do seu imóvel e proporciona abrigo e alimentação para a fauna dentre outros.
Outro ponto que podemos notar e que em parques no meio de grandes cidades, é o silêncio! As árvores formam uma parede que impede a propagação dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas hoje em dia para criar ambientes mais silenciosos e aconchegantes.
Portanto deve-se observar as necessidades da região. Afinal, enquanto a recuperação de áreas verdes é uma ótima alternativa, o processo com fim comercial compromete a biodiversidade.
Lembrando que a camada de folhas que se formam abaixo das árvores, serve de berço para as sementes, e para proteger o solo dos pingos da chuva. Cada pingo de chuva que cai diretamente no solo, causa erosão. A erosão do solo pode ser prejudicial em vários casos.
Os solos sem vegetação, por não terem raízes e minhocas para deixá-lo fofo, não tem uma boa absorção de água. Além do mais, como não há barreiras para a água, ela vai embora rapidamente, não dando tempo para a água da chuva penetrar no solo. Com isso os lençóis freáticos secam, acabando assim com muitos rios e consequentemente com nossa água potável.
Quando avaliamos a questão em curto e longo prazo, percebemos que o reflorestamento só tende a trazer benefícios, como a redução de gases de efeito estufa. Por isso, para garantir uma vida com mais qualidade no futuro, em um planeta mais limpo e saudável, é cada vez mais importante investir na conscientização, seja por meio de campanhas como a que foi realizada pela Patrulha Ambiental, ou podendo ser pela iniciativa pública ou privada.
O grupo informa que realizará outras etapas com o intuito de levar a população a se envolver com nosso trabalho mostrando que desde os tempos mais primórdios da humanidade a conscientização ambiental é o trampolim para a transformação e a criação de senso crítico em relação ao prejuízos sofridos pelo meio ambiente devido à exploração sem cuidados pelos seres humanos.

Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Patrulha Ambiental acompanha captura de animais silvestres

Grupo Patrulha Ambiental acompanhou captura de animal silvestre na cidade de Araripina – PE, junto à equipe do CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente, um macaco-prego (Cebus libidinosus). O macaco-prego é também chamado de “capuchinho”, pela semelhança de sua pelagem com o capuz dos monges. É um animal muito hábil, que consegue abrir frutas de casca dura, para essa atividade ele usa pedras e pedaços de pau. São ferramentas rústicas, mas de rara utilização entre animais.
Inteligente e de mãos habilidosas, o macaco-prego é facilmente ensinado. Adapta-se ao cativeiro, mas como é muito ativo, frequentemente cria problemas.
Para surpresa dos patrulheiros, o Biólogo do centro de triagem Yuri Marinho Valença (Assessor da Presidência da CPRH), que acompanhava os trabalhos, já vinha de outra captura, o de uma onça-parda ou suçuarana (Puma concolor). Com apenas 20 dias de vida, aproximadamente, o filhote de onça suçuarana foi encontrado na divisa de Pernambuco com o Ceará. Ele foi encontrado por agricultores sertanejos junto com outro filhote e nada se sabe sobre a onça mãe, que não foi vista. Após o resgate, os dois filhotes chegaram a ser cuidados durante uma semana, na casa de um agricultor, mas um deles não sobreviveu. O outro foi, então, entregue à Polícia Militar Ambiental na cidade do Crato (Agência Estadual de Meio Ambiente).
A onça parda, é o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pelo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pelo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
Habitat
São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas.
A Lei 9.605/98, conhecida como lei de Crimes Ambientais, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Seção I
Dos Crimes contra a Fauna
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;
II - em período proibido à caça;
III - durante a noite;
IV - com abuso de licença;
V - em unidade de conservação;
Portanto alertamos as pessoas que mantém em seu domínio animais silvestres, (mamíferos, aves ou répteis) já que a legislação é bem clara e as incursões dos órgãos fiscalizadores serão realizadas com maior frequência na região.
Caso você tenha algum animal que se enquadre na legislação citada, procure entrar em contato com o CPRH (0xx81-3182-8900 ou 0xx81-3182-8823) ou alguns dos membros da Patrulha Ambiental Itinerante, pessoalmente ou pelo fone 87-99199-5222.

Fotos: Marquel Filho
Imagem: Google

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Grupo Patrulha Ambiental Itinerante fará doação de mudas

Após meses de trabalho na plantação de mudas, o Grupo Patrulha Ambiental fará doações dessas, pois, será renovado o viveiro, com novas espécies (nativas e exóticas, estas últimas com restrições).
O viveiro conta com aproximadamente 500 mudas em condições de doação, este número é reduzido devido a algumas dificuldades que a equipe passa, como banco genético de sementes, recursos hídricos (água salobra), falta de água em condições para que se possa regar as mudas, furto de algumas espécies.
A Patrulha Ambiental tem convênio com o Núcleo de Monitoramento Ambiental/NEMA, onde as sementes nativas da Caatinga são preparadas e catalogadas no laboratório de sementes e distribuídas aos viveiros cadastrados, sendo oferecido também capacitações aos viveiristas.
As expectativas para o ano que se inicia, é que a Patrulha Ambiental, multiplique algumas vezes esse número, pois, empresas já sinalizaram a intenção de contribuir financeiramente para que tenhamos condições de qualificar o pessoal (viveirista) e melhorar a área do viveiro. Com isso poderemos implantar pequenas ações ligadas à manutenção da cobertura vegetal na região do Araripe em seus municípios, como entorno dos canais, recuperação de áreas degradadas, e oferecer aos habitantes da região uma nova alternativa na conservação da biodiversidade.
No momento, as mudas disponíveis para doação são: Jatobá (Hymenaea sp), Moringa (Moringa oleifera), Barriguda (Cavanillesia arborea), Pau Mocó (Luetzelburgia auriculata), Mulungu (Erythrina crista-galli).
As doações acontecerão domingo (15/01) no campus da Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (FACIAGRA), Rodovia PE-615, Km 02, – Vila Santa Maria, no viveiro da FACIAGRA, a partir das 07:30min.
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Na Espanha, ônibus urbanos ganham jardins sobre o teto para neutralizar emissões

A emissão excessiva de gases poluentes na atmosfera tem sido uma preocupação constante do governo espanhol, que já prepara restrições drásticas para circulação de veículos em cidades como Madrid e Barcelona.
Mesmo com menos carros nas ruas – especialmente os veículos diesel – o trânsito ainda pode emitir uma grande quantidade de poluentes, sendo os ônibus uma das principais fontes.
Mas, para resolver a questão, ônibus elétricos – movidos por baterias de lítio – e híbridos ganham cada vez mais espaço no transporte público de passageiros. Ainda assim, há uma grande frota de veículos diesel no serviço urbano em circulação.
Para tentar neutralizar as emissões dos ônibus, a Fundação Cotec e a Câmara Municipal de Madrid partiram para um projeto interessante, a instalação de jardins sobre os tetos dos ônibus.
Batizada de “Move Verde”, a iniciativa visa a criação de espaços verdes sobre os veículos, sendo estes jardins móveis dotados de plantas de baixo crescimento, que não prejudicam a visibilidade do ônibus. Embora não tenha sido divulgado, o sistema de irrigação desse jardim bem poderia utilizar a água resultante do ar-condicionado, reduzindo também o consumo de água.
Além disso, a administração de Madrid quer também instalar jardins sobre os abrigos dos pontos de ônibus, que ajudariam a reduzir o impacto da emissão de poluentes na capital espanhola. O custo de cada jardim nos ônibus é de 2.500 euros, enquanto cada abrigo demandará 1.000 euros.
Em Salvador, há uma inovação, o Ponto Verde. A proposta é esteticamente agradável e ambientalmente útil: abrigo de ônibus com jardim no teto.
Em 2013, um estudo da Universidade de São Paulo (USP) verificou que a temperatura no topo dos edifícios com jardim suspenso nos moldes do teto verde do Ponto Verde ficou até 5,3 graus Celsius (°C) mais baixa. Também houve ganho de 15,7% em relação à umidade relativa do ar. Outro benefício é o aumento da biodiversidade no local, atraindo pássaros, borboletas e outras espécies.
Fonte:/www.noticiasautomotivas.com.br
Imagens: Google