Na data de 15/09/2016 foi deslocada de Araripina (PE) uma equipe para elaborar um projeto de recuperação de áreas degradadas na Serra da Capivara – Em São Raimundo Nonato – PI. Fizeram parte da equipe o Prof. Me. Felipe Rabelo como responsável pelo trabalho, os estagiários do curso de Gestão Ambiental da FACIAGRA (Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina) - Gutenberg Macedo, Aírton Rômulo e o patrulheiro e também Gestor Ambiental, Marquel Jacob.
O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação arqueológica com uma riqueza de vestígios que se conservaram durante milênios. O patrimônio cultural e os ecossistemas locais estão intimamente ligados, pois a conservação do primeiro depende do equilíbrio desses ecossistemas. O equilíbrio entre os recursos naturais é o condicionante na conservação dos recursos culturais e foi o que orientou o zoneamento, a gestão e o uso do Parque pelo poder público.
Localizado na região Nordeste do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara é um parque arqueológico, inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial. Um conjunto de chapadas e vales abrigam sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres, além de outros vestígios do cotidiano pré-histórico.
Os registros rupestres, pintados ou gravados sobre as paredes rochosas, são formas gráficas de comunicação utilizadas pelos grupos pré-históricos que habitaram a região do Parque. As representações gráficas abordam uma grande variedade de formas, cores e temas. Foram pintadas cenas de caça, sexo, guerra e diversos aspectos da vida cotidiana e do universo simbólico dos seus autores. O estudo desses registros possibilita o reconhecimento de temas recorrentes e a identificação de diferentes maneiras de representá-los. Pode-se dizer, ainda, que são pistas da forma de vida dessas populações.
Fonte: http://www.fumdham.org.br/
É um local com vários atrativos, monumental museu a céu aberto, entre belíssimas formações rochosas, onde encontram sítios arqueológicos e paleontológicos espetaculares, que testemunham a presença de humanos e animais pré-históricos.
O trabalho além de servir de base acadêmica para os estagiários, também trouxe experiências únicas para os gestores, como formas de recuperação dessas áreas, formação dos viveiros e sementeiras e o conhecimento da fauna local.
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