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domingo, 30 de julho de 2017

Cultivo do umbuzeiro é resgatado através de projeto do IF Sertão de Ouricuri

Árvore nativa do semiárido está ameaçada de extinção. Iniciativa promove distribuição de mudas prontas para o plantio à comunidade.
Árvore sagrada do Sertão”. Foi assim que o escritor brasileiro Euclides da Cunha chamou o umbuzeiro em sua obra “Os Sertões”, de 1902. A árvore se destaca pela sua resistência às condições climáticas da região. Através da produção e distribuição de mudas prontas para o plantio para a comunidade, o projeto de extensão ‘Resgate do Umbuzeiro no Sertão do Araripe’ é realizado no Instituto Federal do Sertão de Pernambuco (IF Sertão – PE), em Ouricuri, por professores e estudantes do curso técnico em Agropecuária, além de colaboradores.
Para Évio Galindo, professor orientador do projeto, a árvore é um ícone de representatividade da Caatinga. “O umbuzeiro é uma árvore que representa muito bem nossa região, símbolo de resistência e ainda fornece os frutos que são bem apreciados”, ressaltou.

Mudas prontas para o plantio são distribuídas para as comunidades
Seu fruto, o umbu, é de grande valor econômico, podendo ser consumido ao natural e também utilizado em receitas culinárias. As folhas e raízes do umbuzeiro, bem como o umbu, são usados tanto para consumo humano, como para o animal.
Apesar dos claros benefícios do umbuzeiro, a árvore está ameaçada de extinção. Única no mundo, pois não existem relatos de sua existência em outros locais do planeta, os umbuzeiros encontrados na caatinga são antigos e centenários. A criação de animais como bodes, cabras e ovelhas é um dos fatores que ameaçam a existência do umbuzeiro, pois os mesmos se alimentam das plantas recém-germinadas e impedem o surgimento das espécies jovens.
Um dos estudantes e colaboradores do projeto, Lucas Fernando, passou a valorizar o umbuzeiro após o trabalho realizado. “Eu pude notar que o umbuzeiro estava desaparecendo da nossa caatinga. Por isso, o total empenho nesse projeto de reflorestamento com essa planta tão rica”, disse.

Fonte: Blog do Roberto Araripina

G1 Petrolina / Fotos: reprodução

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