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terça-feira, 12 de julho de 2022

Papa Vento é resgatado pela Patrulha Ambiental

A Patrulha Ambiental Itinerante foi solicitada por moradores para resgatar um Papa-Vento ou lagarto-preguiça (Polychrus acutirostris), nessa segunda-feira (11/07) que se encontrava na residência do solicitante, no bairro Alto do Adelino na cidade de Araripina.
O resgate foi realizado com sucesso e aqui ficam algumas dicas sobre o animal:
Algumas pessoas acreditam que o Papa-vento possui mordida venenosa. Na verdade, esses animais não têm veneno e não oferecem qualquer risco, por esse e outros motivos pedimos que não matem esse animal, ele (como tantos outros) tem grande importância no equilíbrio ambiental.
Seus olhos podem se mover em direções diferentes, como fazem os camaleões do velho Mundo, enquanto sua cor o torna quase invisível nos arbustos acinzentados da Caatinga. Também tem movimentos lentos, cauda preênsil e arrisca discretas mudanças de cor. Adultos medem até 15 centímetros, fora a cauda.
Habitat: Vive em todos os tipos de cerrados e caatingas, onde existam áreas arbóreas.
Hábitos: É preferencialmente diurno e pode ser encontrado em arbustos e no chão. Apesar de deslocar-se lentamente, pode tornar-se agressivo quando algum predador se aproxima, além de mudar rapidamente sua coloração, escurecendo-a. Costuma usar a cauda para sustentar-se.
Alimentação: Vegetais e artrópodes (grilos e gafanhotos, louva-a-deus, larvas de insetos, besouros e vespas).
Pode-se notar com facilidade que as áreas com vegetação nativa estão diminuindo cada vez mais, situação que interfere na sobrevivência da fauna, trazendo certos animais silvestres para as cidades. Por esse motivo, o equilíbrio entre a fauna e a flora são essenciais para os ciclos de vida das espécies e, que, a grande maioria dos animais são dispersores de sementes.
Lembramos que há a diferença entre as relações de cada espécie e cada um com a sua importância, considerando que nem todos os animais contribuem da mesma maneira ou de modo eficiente na dispersão de sementes. Pequenos roedores, por exemplo, são considerados predadores de sementes. Isso mostra a importância de um ambiente equilibrado, com alta diversidade de espécies, pois elas se compensam e se controlam naturalmente.
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagem: Google
Fonte: g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia

terça-feira, 28 de junho de 2022

Saruê ou Gambá é parte importantíssima da fauna e colabora com o equilíbrio do ecossistema.

O termo fauna se refere à vida animal de um ecossistema. Dentro dessa definição, pode ser entendido que tudo o que é ser vivo em um determinado local faz parte da fauna. Desse modo, cada ambiente contém seu próprio tipo específico de fauna.
A fauna é um elemento de preocupação aos ambientalistas. A falta de preservação desse bioma é um fator alarmante e pode causar desequilíbrio na natureza, pois sem uma manutenção adequada da fauna, outros ramos da natureza também ficam em desequilíbrio.
A zoologia e a paleontologia se referem ao termo fauna como uma espécie de coleção de animais típicos de um espaço em algum período na história. De acordo com tais disciplinas, por exemplo, a diversidade da fauna pode ser muito diferente no seu nível de diversificação em diferentes períodos.
Outra definição para esse termo é encontrada na mitologia romana. A chamada deusa fauna é tida como dona da terra e da fertilidade. Segundo a mitologia, a partir dos poderes dessa deusa nascem os animais e, com eles, há fertilidade na terra.
No Brasil, a fauna é considerada uma das maiores riquezas naturais do país – assim como as demais faunas no mundo todo são importantes para o ecossistema. A grande biodiversidade presente no ecossistema brasileiro é referência para o mundo. Os principais animais encontrados na fauna brasileira se dividem em categorias. Entre elas podemos citar:

mamíferos

répteis

peixes

anfíbios

pássaros

insetos

Neste pequeno texto a seguir, iremos falar sobre a importância ecológica dos Saruês ou Gambás, pois nota-se uma falta de conhecimento sobre a importância desses animais que faz com que esses marsupiais acabem sofrendo pela ignorância de muitos, sendo mortos em várias situações.
Antes, é importante ter em mente que essa espécie é onívora, ou seja, se alimentam de pequenos vertebrados, ovos, frutos e raízes. Os gambás têm no seu sangue substâncias que inibem o veneno de escorpiões e cobras, como jararacas, corais e cascavéis, o que os torna ótimos predadores desses. E, mais, os gambás podem ser responsáveis por um novo soro que ajuda no tratamento dessas picadas: as proteínas do sangue deles bloqueiam os efeitos locais, como hemorragia e edema. Além disso, ajudam no controle de espécies consideradas pragas na agricultura, como insetos e roedores, evitando um desequilíbrio na cadeia alimentar do ecossistema. Eles também são responsáveis pelo controle da população de carrapatos, que transmitem inúmeras doenças tanto para o ser humano como para outros animais, como os cães. Em uma semana, um gambá pode comer mais de 4.000 (quatro mil) carrapatos!
O gambás (Didelphis sp.) são comumente conhecidos por diversos mitos, como seu suposto perigo para o homem e seu mal cheiro, que são informações falsas. Eles não são como as jaritatacas, que soltam os famosos jatos de odor forte. O cheiro do gambá serve para marcar território e só representam perigo quando ameaçados, como qualquer outro animal.
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

domingo, 5 de junho de 2022

Moreilândia recebe Patrulha Ambiental Itinerante para comemoração da Semana de Meio Ambiente.

Aproveitando as comemorações da Semana do Meio Ambiente, onde crescem os trabalhos voltados ao tema, a Patrulha Ambiental Itinerante recebeu convite para ministrar uma palestra na Escola de Referência em Ensino Médio Presidente Medici, na cidade de Moreilândia – PE, na última sexta-feira (03/06).
O convite veio do professor José Inatiel e da diretora da escola, a Sra. Helena de Jesus que, juntamente com outros professores, já desenvolvem trabalhos voltados à preservação do meio ambiente e danos causados à natureza.


Há uma grande preocupação por parte de professores e coordenação da Escola em alavancar projetos e ações que visem à proteção e preservação do meio ambiente envolvendo estudantes, pais e comunidade, demostrando a responsabilidade e engajamento de todos e buscando uma melhor qualidade de vida que terá benefícios futuros relacionados a um meio ambiente equilibrado.
Foram abordados diversos assuntos, como recursos hídricos e outorga, técnicas e equipamentos usados no combate a incêndios florestais, logística reversa e gerenciamento de resíduos como projetos implantados, processo de desertificação em áreas no Brasil dentre outros temas não menos importantes.
Durante a palestra foi indagado ao patrulheiro assuntos ligados a crimes ambientais corriqueiramente acontecidos em nossa região. O agente esclareceu alguns tópicos da Lei Nº 9.605/98 que aborda esse assunto, explicando e exemplificando situações onde ocorrem as punições e penalidades aplicadas àqueles que cometem atos e infrações contra o meio ambiente, assunto de bastante interesse dos alunos e professores.
Com grande participação e interação de todos os presentes, a palestra foi muito proveitosa e esperamos que os assuntos debatidos provoquem a reflexão necessária para uma mudança de consciência: a de que todos fazemos parte do meio ambiente e por isso temos obrigação de preservá-lo.
Outra ação marcada para a mesma data, foi a realização de mais duas palestras na cidade de Ipubi – PE, porém, por questões adversas (falta de energia), não foi possível a atividade, entretanto contamos com a colaboração do secretário de meio ambiente do Município, o Sr Luciano Lira, que nos forneceu recursos para o abastecimento da viatura para o deslocamento, ajudando assim, para que os integrantes da Patrulha Ambiental, possam realizar outras atividades com o combustível cedido.
Ficam registrados os agradecimentos da Patrulha Ambiental aos professores da EREM Presidente Medici pela receptividade calorosa ao palestrante e pela preocupação com o que está ocorrendo com o meio ambiente (a nível mundial) e as consequências já notadas de acontecimentos e impactos relacionados às ações antrópicas.
Fica a dica!

Fotos: Equipe da EREM Presidente Medici
Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 30 de maio de 2022

ICMBio promove Oficinas de Plano de Manejo para a APA Chapada do Araripe

No último dia 26 de maio aconteceu uma das oficinas preparatórias do Plano de Manejo da APA Chapada do Araripe.
A Oficina Preparatória do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental - APA Chapada do Araripe que aconteceu no Auditório da ONG CAATINGA, na cidade de Ouricuri – Pernambuco, com representantes de várias cidades que estão inseridas na APA Araripe e que, na ocasião, deram suas contribuições.
Na Oficina foram apresentados e discutidos o Zoneamento Ambiental, Fauna e Flora, Gestão de Resíduos e Efluentes, Gestão da Água, as atividades e empreendimentos sujeitos à Autorização ou Licenciamento Ambiental e regras de uso propostas para o território da APA Chapada do Araripe nos municípios de Araripina, Bodocó, Cedro, Exu, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Serrita e Trindade.
Dias antes da oficina, foram enviados arquivos com alto nível de detalhamento, organizados pela equipe do Núcleo de Gestão Integrada – NGI ICMBio Araripe, para análise e apreciação dos participantes sobre as propostas de normas gerais e das zonas de manejo que foram discutidas na referida oficina.
Trata-se de momento de grande relevância para o avanço da implementação e gestão dessa Unidade de Conservação, onde a participação de instituições e comunidade é fundamental para maior transparência e adequação das propostas à realidade do território e anseios das instituições para o futuro da região.

Fonte: NGI ICMBio - Araripe
Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Maio, mês que a incidência de visualizações de cobras aumenta...

O mês de maio é conhecido na nossa região e em grande parte do Brasil, como o “Mês das Cobras”. Com certeza você já ouviu isso de algum parente mais idoso. A percepção popular é de que as serpentes seriam vistas com mais frequência nesse período. A afirmação, fruto da cultura popular, tem fundamento, pois as noites estão mais frias, e as cobras, que pertencem à família dos repteis – animais de sangue frio-, buscam abrigo para se aquecer.

Dessa forma, as pessoas acabam associando o aparecimento mais frequente das cobras ao mês de maio. Na região nordeste as espécies venenosas mais comuns são a cascavel, jararaca (existem subespécies) e a coral-verdadeira. Podem ser encontradas ainda outras espécies que não inoculam veneno com a mordida, como a jiboia e a caninana.
Caso alguém encontre uma serpente dentro de casa, a Patrulha Ambiental Itinerante orienta que as pessoas não tentem matá-las nem as capturar. “Ao se deparar com estes animais as pessoas devem acionar o Corpo de Bombeiros, Secretarias de meio Ambiente de sua cidade ou a Patrulha Ambiental Itinerante (onde ela atue) que suas equipes farão o recolhimento do animal e sua soltura num ambiente seguro tanto para o animal como para a população.
Voluntários da Patrulha Ambiental informam que o encontro de pessoas e serpentes é o resultado do desequilíbrio ecológico provocado pelo crescimento das cidades. Na maioria dos centros habitacionais o crescimento imobiliário quase todos os bairros são cercados por mata nativa. “Sempre lembrando que não se deve matá-las, a picada é um comportamento de defesa quando se sentem ameaçadas, e somos nós que invadimos e destruímos o seu habitat natural”.
A melhor forma de evitar essas visitas indesejadas é manter a sua moradia higienizada. “Sempre manter o ambiente limpo, procurar limpar quintais e terrenos baldios, porque ambientes com entulhos propiciam, além de um bom lugar para se camuflarem, a proliferação de animais que são do ‘cardápio’ desses répteis, como os pequenos roedores”.
Normalmente, as cobras só atacam um ser humano quando se sentem ameaçadas. Por isso, ao avistar uma cobra, não pense duas vezes, desvie do caminho dela, deixando-a seguir o caminho dela e você o seu.
Além disso, vale também seguir as dicas abaixo:
Sempre usar equipamento de segurança individual (EPI), como, bota cano longo, luvas de punho alongado e óculos de proteção. Usar sempre um bastão ou vara longa para manipular objetos ou mato, lixo que possam conter algo escondido por baixo, de modo a manter-se distante em caso de um ataque de cobras. Manter seu quintal limpo e não acumular lixo, ou resto de materiais de construção ou quaisquer outros tipos.

Use sempre calçado fechado e calças compridas. Se estiver em um local que é conhecido por ter cobras use botas de cano alto ou perneiras para proteger a parte de baixo das pernas. Bem como, preste muita atenção onde coloca as mãos quando for se apoiar para pegar impulso ou até mesmo na hora do descanso. Contudo, nunca tente capturar a cobra, esse é um trabalho para pessoas habilitadas para o manuseio das serpentes ou outros animais que possam aparecer nas proximidades de sua residência.


Fotos: Patrulha Ambiental