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terça-feira, 28 de junho de 2022

Saruê ou Gambá é parte importantíssima da fauna e colabora com o equilíbrio do ecossistema.

O termo fauna se refere à vida animal de um ecossistema. Dentro dessa definição, pode ser entendido que tudo o que é ser vivo em um determinado local faz parte da fauna. Desse modo, cada ambiente contém seu próprio tipo específico de fauna.
A fauna é um elemento de preocupação aos ambientalistas. A falta de preservação desse bioma é um fator alarmante e pode causar desequilíbrio na natureza, pois sem uma manutenção adequada da fauna, outros ramos da natureza também ficam em desequilíbrio.
A zoologia e a paleontologia se referem ao termo fauna como uma espécie de coleção de animais típicos de um espaço em algum período na história. De acordo com tais disciplinas, por exemplo, a diversidade da fauna pode ser muito diferente no seu nível de diversificação em diferentes períodos.
Outra definição para esse termo é encontrada na mitologia romana. A chamada deusa fauna é tida como dona da terra e da fertilidade. Segundo a mitologia, a partir dos poderes dessa deusa nascem os animais e, com eles, há fertilidade na terra.
No Brasil, a fauna é considerada uma das maiores riquezas naturais do país – assim como as demais faunas no mundo todo são importantes para o ecossistema. A grande biodiversidade presente no ecossistema brasileiro é referência para o mundo. Os principais animais encontrados na fauna brasileira se dividem em categorias. Entre elas podemos citar:

mamíferos

répteis

peixes

anfíbios

pássaros

insetos

Neste pequeno texto a seguir, iremos falar sobre a importância ecológica dos Saruês ou Gambás, pois nota-se uma falta de conhecimento sobre a importância desses animais que faz com que esses marsupiais acabem sofrendo pela ignorância de muitos, sendo mortos em várias situações.
Antes, é importante ter em mente que essa espécie é onívora, ou seja, se alimentam de pequenos vertebrados, ovos, frutos e raízes. Os gambás têm no seu sangue substâncias que inibem o veneno de escorpiões e cobras, como jararacas, corais e cascavéis, o que os torna ótimos predadores desses. E, mais, os gambás podem ser responsáveis por um novo soro que ajuda no tratamento dessas picadas: as proteínas do sangue deles bloqueiam os efeitos locais, como hemorragia e edema. Além disso, ajudam no controle de espécies consideradas pragas na agricultura, como insetos e roedores, evitando um desequilíbrio na cadeia alimentar do ecossistema. Eles também são responsáveis pelo controle da população de carrapatos, que transmitem inúmeras doenças tanto para o ser humano como para outros animais, como os cães. Em uma semana, um gambá pode comer mais de 4.000 (quatro mil) carrapatos!
O gambás (Didelphis sp.) são comumente conhecidos por diversos mitos, como seu suposto perigo para o homem e seu mal cheiro, que são informações falsas. Eles não são como as jaritatacas, que soltam os famosos jatos de odor forte. O cheiro do gambá serve para marcar território e só representam perigo quando ameaçados, como qualquer outro animal.
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

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