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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Conselho Consultivo do Açude de Lagoa do Barro, do qual Patrulha Ambiental faz parte, realiza visita in loco no açude.

Acompanhados de equipe da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), conselheiros do Açude realizaram, no último dia 13/11, visita ao Açude de Lagoa do Barro para observar real situação das águas e estado dos equipamentos usados naquela localidade. 
Após análise e discussão, a equipe formalizará documento que será encaminhado à APAC com anuência dos conselheiros participantes da visita, e que terá os seguintes tópicos:
1 - Cadastro dos produtores com propriedades que margeiam o manancial e que desenvolvem atividades agrícolas, a pecuária, ovinocultura e piscicultura.
2 – Elaboração de plano de trabalho com potenciais colaboradores com o objetivo de conscientizar todos os produtores que exerçam atividades agrícolas entre outros, para uso correto de agrotóxicos, como também o descarte correto das embalagens, conforme formula a lei Lei 7.802/89 que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização, de agrotóxicos, seus componentes.
3 – Análise da água e do solo para identificar possível concentração de agrotóxicos, e a partir dessa análise, adotar as medidas de correção.
4 – Limpeza de árvores que se encontram dentro da represa (espelho d’agua) e às margens do manancial.
5 – Inspeção e correção das avarias existentes no sangradouro do manancial.
6 – Realização de batimetria (mensuramento da profundidade das massas de água, para determinar a topografia do seu leito). 

 7 – Solicitação de análise de água pós-tratamento.
Os conselheiros estão confiantes que após envio de oficio para a Agência Pernambucana (e provavelmente outras instituições), os serviços solicitados serão contemplados, trazendo confiança e bem estar a toda população que de alguma forma utiliza os recursos daquele manancial.

Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Projeto da Patrulha Ambiental disponibiliza coletores de pilhas e baterias de celulares na cidade de Araripina - PE

Preocupados com a contaminação do solo e lençóis freáticos na região do Araripe, a equipe da Patrulha Ambiental Regional do Araripe, em parceria com o Centro Educacional do Araripe (CEA) e o Lions Clube, resolveram instalar coletores de pilhas e baterias de celulares em alguns pontos da cidade de Araripina - PE. 
O perigo surge quando essas pilhas e baterias são descartadas de maneira inadequada e vão parar nos lixões comuns. Com tempo, as pilhas e baterias descartadas deixam vazar líquidos, que contaminam o solo, as águas subterrâneas, podendo chegar a rios e lagos. 
A contaminação do solo e lenções freáticos são algumas consequências do descarte incorreto de pilhas e baterias usadas. Algumas dessas, compostas de metais pesados, como o chumbo, mercúrio, níquel e cádmio; são capazes de causar doenças renais, cânceres e problemas relacionados ao sistema nervoso central. 
Como ambientes domésticos costumam ter uma quantidade considerável desse tipo de material, é interessante desenvolver tal temática nas escolas em sala de aula, a fim de estimular os alunos e familiares a tomarem os cuidados necessários em relação ao descarte desses. 


A desatenção no descarte de pilhas e baterias pode resultar em diversas complicações, desde contaminação do solo e da água até doenças que podem afetar quem entrar em contato com um local onde esses materiais foram descartados incorretamente. 
A participação do comércio na questão é fundamental, oferecendo postos de coleta para as pilhas e baterias usadas. Vale lembrar que a legislação brasileira, por meio da resolução nº 257 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), determina que os fabricantes devam inserir, na rotulagem dos produtos, informações sobre o perigo do descarte incorreto das pilhas e baterias automotivas e de celular no lixo comum. 
Além disso, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), sancionada em 2010, estabelece o incentivo à chamada logística reversa, que constitui em incentivos para que as empresas, governos e consumidores estejam comprometidos em viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos à empresas fabricantes, além da participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis. 

O perigo no descarte das pilhas e baterias está no fato de que, se descartadas incorretamente, elas podem ser amassadas, ou estourarem, deixando vazar o líquido tóxico de seus interiores. Essa substância se acumula na natureza e, por não ser biodegradável, - o que significa que ele não se decompõe - pode contaminar o solo. 
Algumas práticas podem ajudar a aumentar a vida útil das pilhas. Uma delas é nunca guardá-las em locais expostos ao calor e à umidade. Isso evita o vazamento de seu conteúdo. Além disso, é preferível a utilização de pilhas e baterias recarregáveis, pois têm maior durabilidade. É importante também retirar as pilhas do equipamento se ele for permanecer muito tempo sem uso. 
Segundo a legislação a responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as pilhas após o uso é do fabricante, porém, não vemos iniciativas do empresariado do setor no recolhimento desse material, e como os maiores prejudicados é a população da região possivelmente atingida. A Patrulha Ambiental resolveu tomar a iniciativa de recolher e destinar o material para a Secretaria Estadual de Meio ambiente (SEMAS) ou para a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), com contato preestabelecido com esses Órgãos. 
Segue abaixo os locais da cidade onde estão os coletores das pilhas e baterias em Araripina. 
  • Centro Educacional do Araripe (CEA)
  • Rádio Arari FM 
  • Escritório do IPA - Araripina
  • Portal da Cidade
  • Ministério Público Estadual 
  • Prefeitura Municipal de Araripina
  • Agência Municipal de Meio Ambiente
  • Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão
  • ONG Chapada
  • Escola de Referência Josias Inojósa de Oliveira 

A equipe da Patrulha Ambiental agradece a todos os proprietários, diretores e coordenadores dos estabelecimentos que receberam os coletores, contribuindo assim, com essa ação tão importante para a preservação do meio ambiente e consequentemente uma melhor qualidade de vida para todos.

Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

domingo, 4 de novembro de 2018

Patrulha Ambiental, APA Araripe e FACIAGRA promovem palestra sobre “Impactos de infraestruturas viárias sobre a biodiversidade” com o Dr Alex Bager

Patrulha Ambiental com a preocupação de informar estudantes e população da região sobre o grande número de acidentes envolvendo animais silvestres, não mediu esforços e com ajuda do chefe da APA Araripe – ICMbio, Paulo Meier e o apoio da FACIAGRA em nome de sua diretora Marciléia Neiva, convidou e foram atendidos pelo Dr. Alex Bager, idealizador do Sistema Urubu e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) a ministrar palestra no Auditório Charles Luciano – na FACIAGRA (31/10). 

O Dr. Alex Bager já desenvolveu pesquisas em uma infinidade de temas e espécies da Fauna brasileira. De invertebrados a felinos, passando por situações mais amplas, como áreas protegidas e unidades de conservação. 
Em 2018 completou 20 anos de docência. Também tem mais de 25 anos em pesquisa com biodiversidade e conservação de fauna. Nos últimos anos descobriu a importância da divulgação científica e de envolver a sociedade nas estratégias de conservação. 
A Expedição Urubu na Estrada que teve início dia 16 de Agosto de 2018 se estenderá ate meados de 2019. (segue anexo abaixo) 
O objetivo principal da expedição será produzir um diagnóstico didático, técnico e científico do real impacto das estradas, rodovias e ferrovias na biodiversidade brasileira. Os resultados serão convertidos em estratégias de conservação em nível local, regional ou nacional. As estratégias envolverão atores locais, órgãos de diferentes esferas políticas, pesquisadores e estudantes, entre outros. 
Em conversa com integrantes da Patrulha Ambiental, o Professor informou que, quando concluída a Expedição Urubu na Estrada, será a maior ação de conservação da biodiversidade brasileira para avaliar os efeitos de estradas, rodovias e ferrovias em nossas Unidades de Conservação e espécies ameaçadas. 
Essa mudança na minha vida profissional aconteceu devido meu trabalho com ecologia de estradas. Essa linha de pesquisa é altamente aplicada e me obrigou buscar muitas parcerias e sair da “caixinha” acadêmica – adiantou o Professor Alex Bager. 
Segundo Bager, recentemente começou a se interessar por empreendedorismo e inovação na universidade. Pensar como existe uma distância enorme entre o que é ensinado para os alunos e o que eles encontrarão na sua vida profissional. 
Essa mistura toda gerou o desejo de criar o Blog Alex Bager. Este blog já criado é só o primeiro de vários projetos que virão nos próximos anos – relata Bager. 
Foram distribuídos adesivos e cartilhas informativas sobre o Aplicativo Urubu e maneiras de participar dos trabalhos dirigidos pelo seu criador. 
A Patrulha Ambiental que já participa de trabalhos em parceria com o Sistema Urubuzar desde 2015, se comprometeu a continuar seus esforços na luta pela conservação da Biodiversidade e disponibilizando sua equipe para outras tarefas em prol do equilíbrio ambiental. 




Fonte: Blog do Alex Bager (https://bab.empreendedor-academico.com.br/
Fotos: Patrulha Ambiental 
Imagens: Google