Powered By Blogger

sexta-feira, 9 de março de 2018

Após coleta de resíduos tóxicos, Patrulha Ambiental entrega material para destinação correta.

Sendo uma de suas características dar continuidade em seus trabalhos, a Patrulha Ambiental após desenvolver no período pré e pós carnaval, um trabalho de coleta de baterias de celulares e orientação junto ao comércio de eletrônicos na cidade de Araripina – PE, viajou até a cidade de Juazeiro da Bahia, com apoio da secretaria de Saúde de Araripina, onde realizou a entrega desse material para ter sua destinação ambientalmente correta.
Lembrando que nessa primeira etapa foram coletados mais de 30 Kg de baterias e pilhas, um grande alivio para o Meio Ambiente e saúde dos que estão em contato direto e indireto com esse material. 

No Brasil são comercializadas mais de 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de celulares, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee. Assim, como essa quantidade enorme chega às mãos do consumidor, uma quantidade também enorme delas sai das mãos do consumidor. E a grande maioria vai para a lata de lixo comum. 
A preocupação é pelo tipo de comportamento que é bem comum entre as pessoas de todos os lugares do mundo, que é o de descartar as baterias de seus celulares, computadores, relógios em locais inapropriados. Existe um grande perigo no descarte indevido desse material, pois, esses equipamentos contêm um elevado nível de metais pesados em sua composição. 
Agentes da ONG Patrulha Ambiental estão em campo, procurando parcerias para implantar coletores (Papa pilhas e baterias) em determinados locais na cidade. 
O Grupo trabalha na intenção de que, juntamente com a iniciativa privada, poder público e ONGs possam desenvolver campanhas de conscientização orientando a população, alertando sobre os riscos de contaminação do descarte indevido desse material e também como proceder caso seja necessário jogar fora a bateria antiga ou outros equipamentos eletrônicos. Além disso, é fundamental que postos de coleta sejam realmente criados, não somente em Araripina, mas em todos os municípios de médio e pequeno porte inseridos na região do Araripe, que são os que mais sofrem com a falta de assistência e informação, consequentemente, poluindo seu solo e lençol freático. 
Temos como amparo legal a logística reversa que é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” 
A mudança começa com o envolvimento de toda população, que tome iniciativa e, caso na sua cidade não tenha um posto de coleta, procure as autoridades e exerça o seu papel de cidadão, cobre do governo da sua cidade um posto de coleta do lixo eletrônico, assim você estará fazendo parte da mudança e contribuindo para um futuro menos poluído para as próximas gerações. 
Mas enquanto este tipo de serviço não é popularizado, é preciso que todas as famílias separem as baterias de celulares do lixo comum, enviando-as para locais indicados de coleta de lixo eletrônico. 
O Grupo Patrulha Ambiental agradece ao Secretário de Saúde o Dr José Álvaro Azevedo Salvador Junior pela colaboração em fornecer um veículo para que as pilhas e baterias tivessem sua destinação ambientalmente correta, contribuindo assim, para prevenir possíveis doenças causadas por metais pesados advindo desse material. 

Fotos: Patrulha Ambiental 
Imagens: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário