terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

95% DO GESSO EXISTENTE NO BRASIL - R$ 6,5 MILHÕES DESTINADOS À PRESERVAÇÃO DO ARARIPE

A Chapada do Araripe, no Sertão pernambucano, produz sozinha 95% do gesso existente no Brasil. No entanto, a indústria gesseira também ostenta resultado desfavorável quanto à conservação das florestas nativas.
A caatinga cobre 45% da área vegetal do Araripe. Para reverter esse cenário, um termo de compromisso firmado entre o Ministério da Integração Nacional e o Governo de Pernambuco destinará R$ 6,5 milhões, sendo R$ 500 mil de contrapartida da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara). O recurso será usado para a implementação do Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável da Região do Araripe Pernambucano, abrangendo 15 municípios.
O programa será executado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o prazo de conclusão das ações é 2018. Entre os objetivos específicos estão a elaboração do zoneamento agroecológico da região do Araripe, elaboração e implementação de planos de manejo florestal, realização de oficinas de capacitação técnica junto aos agricultores para conhecimento sobre as técnicas de manejo e exploração florestal de forma a permitir o desenvolvimento sustentável, além da implementação de 15 projetos de recuperação de áreas degradadas.
A região da Chapada do Araripe é formada por 15 municípios, cerca de um quinto do território pernambucano. No Araripe, está situada a maior reserva de gipsita do Brasil e a segunda do mundo. As jazidas estão concentradas em Araripina, Ipubi, Trindade, Bodocó e Ouricuri.

Da Folha de Pernambuco
Fonte: Blog do Fredson Paiva

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Kaziranga: o parque que atira em pessoas para proteger rinocerontes

PARA REFLEXÃO
Guardas de reserva na Índia executam caçadores suspeitos, o que enseja uma pergunta: será que a guerra contra a caça ilegal foi longe demais?
Guardas de uma área de proteção na Índia defendem a vida selvagem disparando tiros fatais contra caçadores suspeitos, o tipo de medida que enseja uma questão: teria a guerra contra a caça ilegal ido longe demais?
O parque nacional de Kaziranga tem um histórico de sucesso em conservação. Há um século, o número de rinocerontes de um chifre não passava de cinco na região do Assan, no extremo leste do país. Agora existem mais de 2,4 mil - dois terços da população do animal no mundo inteiro.

Mas a maneira como o parque protege seus animais é bastante controversa. Seus seguranças têm poderes de atirar e matar normalmente garantidos apenas a forças policiais.
O resultado é a morte, em média, de duas pessoas por mês - mais de 20 por ano. Em 2015, mais suspeitos foram mortos por guardas do parque do que o total de rinocerontes abatidos por caçadores.
Mercado lucrativo
Um chifre de rinoceronte custa caro no Vietnam ou na China, onde são vendidos como a cura milagrosa a diversos males, do câncer à disfunção erétil.
Vendedores de rua cobram o equivalente a até R$ 14 mil por 100 gramas de chifre - o que torna o produto mais caro que ouro. Os rinocerontes da Índia têm chifres menores que os africanos, mas aparentemente são vendidos como mais potentes.
De acordo com o site da WWF India, a ONG financiou o treinamento dos guardas de Kaziranga e forneceu equipamentos, incluindo óculos de visão noturna, para reforçar o combate à caça ilegal.
"Ninguém está confortável com a morte de pessoas", disse Dipankar Ghose, que gerencia o programa de conservação da WWF na Índia. "O que é preciso é a proteção do solo. A caça ilegal tem que parar."

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/
Fotos: Google

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Sucesso na doação de mudas organizada pela Patrulha Ambiental

A Patrulha Ambiental organizou, neste domingo (19/02), na praça do hospital de Araripina – PE, uma campanha de doação de mudas para a população, tendo bastante repercussão.

Foram doadas aproximadamente 250 mudas de várias espécies nativas como Mulungu, Pau Mocó, Barriguda, Jatobá e a espécie exótica que foi o carro chefe da campanha a Moringa Oleífera, cujos benefícios já foram relatados em matéria anterior.

A campanha teve aceitação geral de todos que estiveram presentes recebendo as mudas e sendo orientados, sobre os benefícios de cada espécie.

O pensamento do grupo é que esse trabalho seja realizado em outros municípios e distritos da região do Araripe, que é onde atua a Patrulha Ambiental, para tanto entraremos em contato com os administradores, secretários ou presidentes de associações em caso de comunidade.

Espera-se com esse trabalho, conscientizar a população dos benefícios da preservação da vegetação nativa e o plantio das mesma em caso de escassez em alguma área (que são muitas).

Fotos: Patrulha Ambiental

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Patrulha Ambiental doa mudas de Moringa oleífera


No próximo domingo, (19/02) a partir das 16:00 horas, o grupo Patrulha Ambiental Itinerante estará realizando um trabalho de doação de mudas na praça do Hospital Santa Maria em Araripina.

Originária da Índia, na medicina indiana há relatos de propriedades medicinais atribuídas para várias partes da árvore. No Brasil, a farinha da folha desta espécie é utilizada pela Pastoral da Criança, em estados do Norte e Nordeste do país para alimentação de populações com carências nutricionais. No interior de São Paulo (Marília) há um projeto «Moringa Oleífera» - A árvore da vida» em parceria do Trees for Future e do Instituto Sócio Ambiental Árvores para o Futuro (ISAAF) que utiliza a farinha da folha de moringa em escolas do estado de São Paulo.


As folhas, vagens e ervilhas verdes da Moringa Oleífera possuem um elevado volume concentrado de nutrientes facilmente digestíveis, de vitaminas A, B, C, D e E, além de Ferro e de inúmeras proteínas.


Suas propriedades melhoram o sistema digestivo, incrementa o metabolismo, reforça o sistema imunológico, a saúde e o bem-estar. As folhas verdes possuem também propriedades cicatrizantes capazes de agir de forma positiva na reconstituição de cortes, arranhões e queimaduras. 
As sementes amassadas adicionadas à água contaminada chegam a eliminar 90% dos germes/bactérias e reduzir significativamente a turbidez, decantando as impurezas e tornando-a razoavelmente potável.

As folhas, vagens, botões, flores e sementes podem todos ser consumidos. Os botões e as flores devem ser cozinhados, as folhas podem ser consumidas cruas, colhidas diretamente da árvore e consumidas no local, ou podem ser adicionadas a saladas ou patês.
Muitas pessoas em países ao redor do mundo as consomem com frango, peixe, carne de porco, carne de vaca, cordeiro ou outra carne, ou elas podem ser levemente salgadas e consumidas como um acompanhamento.
As folhas da Moringa podem efetivamente ser adicionadas a sopas, guisados, arroz, grãos ou assados. Quando adicionadas a um prato principal, é mais benéfico adicionar as folhas ao final do tempo de cozimento, para preservar tantos nutrientes quanto possível.
 

É considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:
a) Sete vezes mais vitaminas C que a laranja;
b) Quatro vezes mais cálcio que o leite;
c) Duas vezes a proteína do Iogurte;
d) Quatro vezes mais vitaminas que a cenoura;
e) Três vezes mais potássio que a banana;
f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;
g) Mais ferro que o espinafre;
h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina) C, E, e beta caroteno.
i) Minerais presentes: Cromo, Cobre, Fósforo, Magnésio, Manganês, Potássio, Selênio e Zinco

As mudas a serem doadas serão, em primeiro plano, as de Moringa Oleífera, porém, haverá doação de mudas nativas como: Jatobá, Mulungu, Barriguda, Pau Mocó entre outras.

Fonte: Moringa oleifera, Uma Planta de Uso Múltiplo, Maria Salete Alves Rangel, EMBRAPA,1999
Fonte: Raquel Brunelli  DRT/MS – 113, Embrapa Pantanal, Corumbá (MS)
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Gogle

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Patrulha Ambiental averígua denúncia de descarte de vasilhames de agrotóxicos no açude de Lagoa do Barro

A Patrulha Ambiental recebeu uma denúncia de descarte de vasilhames de agrotóxicos utilizados na agricultura às margens do açude de Lagoa do Barro – Araripina – PE (também existe a suspeita do uso desse material em outras localidades da região). De acordo com a denúncia as referidas embalagens estariam sendo descartadas, após seu uso, em local inadequado, pois existe legislação própria para esse caso que é a Lei 7.802/89 (que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins). (Grifos do blog)

Porém, fato esse não confirmado, pois não foram encontrados vasilhames no perímetro diligenciado pelo grupo.
Na verdade o que foi encontrado foi uma grande quantidade de resíduo (lixo) descartado no local, como roupas íntimas, garrafas pet, sacolas plásticas e outros itens que compõe em grande parte o lixo doméstico e uma grande quantidade de peixes mortos, causa essa podendo ser por, derivados de agrotóxicos (caso exista), eutrofização (corpo de água adquire níveis altos de nutrientes, esp. fosfatos e nitratos, provocando o posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição) também podendo se dar por excesso de redes sanitárias que em período de chuvas , escorram para o açude, podendo causar vários problemas de saúde para as pessoas que utilizem essa água.

  
Entretanto, o foco do trabalho foi identificar o descarte, e para evidenciar e alertar a população, lembramos que os agrotóxicos são produtos químicos utilizados na agricultura, com o objetivo de combater pragas e organismos patógenos que possam comprometer a produção agrícola. No entanto, a utilização destes insumos, além de acarretar contaminação ambiental, é também, um grande causador de muitos problemas de saúde pública, pois quando aplicados inadequadamente prejudicam o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores. 
As tarjas e os desenhos presentes nos rótulos dos agrotóxicos são um indicativo de seu potencial e de sua periculosidade.

Além disso, a maior parte dos agricultores faz o uso parcial dos Equipamentos de Proteção Individual.  Em relação ao armazenamento dos agrotóxicos, grande parte dos agricultores revelou não sinalizá-los adequadamente. E mais, muitos não sabem diferenciar um agrotóxico contrabandeado de um produto legal. Portanto, são necessárias decisões urgentes para o esclarecimento e conscientização dos agricultores, instruindo e alertando a população sobre riscos eminentes de toxidez e informando a respeito das informações referentes aos agrotóxicos, bem como a utilização correta dos defensivos agrícolas, segundo as normas de biossegurança.

Para isso temos na região um grande número de Engenheiros Agrônomos, profissionais responsáveis pelo receituário e orientação para o manuseio, descarte e destinação correta das embalagens. 
Lembrando que o uso indiscriminado de agrotóxicos ao longo dos anos tem provocado o acúmulo de resíduos de compostos químicos nocivos na água, no solo e no ar. É esse o resultado da alta dependência de insumos químicos usados no controle de pragas, doenças e invasoras nas lavouras para garantir índices de produtividade que proporcionem retorno econômico à atividade.

Estudo publicado no ano de 2000, envolvendo 10 países europeus, comprovou que de um total de 99 pesticidas monitorados, 48 estavam presentes na água da chuva. “Chamou atenção, em especial, o fato de que alguns desses agroquímicos detectados não eram utilizados nas áreas em que as amostras foram coletadas, revelando que esses compostos são transportados a grandes distâncias”.
Em 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um levantamento com amostras de alimentos em todo o país. No estudo, 25% apresentavam resíduos de agrotóxicos acima do permitido. O uso indiscriminado e abusivo desses produtos e a falta de fiscalização em relação a níveis seguros de substâncias aumenta o risco para a saúde dos brasileiros.
Em abril de 2015, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou um relatório sobre o uso de agrotóxicos nas lavouras do país e seus impactos sob o meio ambiente e à saúde. Segundo o instituto, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. O país é um dos maiores produtores agrícolas do mundo e utiliza agrotóxicos em larga escala. Para o agricultor, os agrotóxicos são recursos para combater as pragas, controlar o aparecimento de doenças e aumentar a produção. 
Em dez anos, a venda de pesticidas no mercado agrícola brasileiro aumentou de R$ 6 bilhões para R$ 26 bilhões. Atualmente, o país ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas, o que equivale a um consumo médio de 5,2 kg de agrotóxico ao ano por pessoa.
Fonte: Carolina Cunha, da Novelo Comunicação
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

ESTUDO DO TCE MOSTRA QUE A MAIORIA DOS MUNICÍPIOS AINDA UTILIZA LIXÕES

O Tribunal de Contas de Pernambuco divulgou nesta terça-feira (07/02/2017) um levantamento sobre a situação da destinação dos resíduos sólidos domésticos por parte das prefeituras municipais do Estado.
O estudo mostra que dos 184 municípios de Pernambuco, apenas 33 (17,9%) utilizam corretamente aterros sanitários para colocação do lixo. A maioria, ou seja, 128 cidades (68,5%), ainda despeja a sujeira em lixões a céu aberto, numa conduta bastante lesiva ao meio ambiente. Os outros 23 municípios (13,6%) encontram-se em uma situação intermediária, depositando os resíduos em aterros que não atendem por completo às exigências legais e ambientalmente adequadas.
O quadro não apresenta evolução significativa comparado aos resultados obtidos nos anos de 2014 e 2015, tanto em número de municípios, quanto em quantidade de lixo destinada de forma ambientalmente adequada. Em 2015, 129 municípios (70,1%) despejavam os resíduos em lixões, praticamente o mesmo percentual registrado em 2016.
O estudo, feito pelo Núcleo de Engenharia do TCE, tomou por base dados das inspeções realizadas entre janeiro e dezembro de 2016 pela equipe técnica, bem como informações fornecidas pela CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente).
“A situação salta aos olhos quando se conclui que mais de 4 mil toneladas de dejetos ainda são lançadas em lixões a céu aberto todos os dias em Pernambuco”, afirmou Pedro Teixeira, auditor responsável pela elaboração do estudo.
A grande quantidade de lixo despejada em locais inadequados, além de contaminar solos, lençóis freáticos, reservas de água potável e o ar que respiramos, através do chorume e dos gases tóxicos produzidos pela decomposição do material, pode causar riscos à saúde humana, provocar a mortandade de animais e a destruição significativa da flora.
“Todos esses atos são tipificados no parágrafo 3º, do artigo 225, da Constituição Federal e no artigo 54, da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), sujeitando os infratores a sanções penais e administrativas, além da obrigação de reparar o dano”, disse Pedro Teixeira. No âmbito do Tribunal de Contas, a irregularidade poderá ensejar multa aos gestores, pelo descumprimento da lei, que pode chegar a 74 mil reais.
REGULARIZAÇÃO – Os dados revelam que a situação pouco mudou desde a implantação da Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos – que entrou em vigor há mais de seis anos, em agosto de 2010, determinando a eliminação dos lixões e disposição ambientalmente adequada dos resíduos, em aterros sanitários.
Pernambuco dispõe apenas de 10 aterros sanitários licenciados, um número bem abaixo do considerado ideal pelo Plano Estadual de Resíduos Sólidos para atender às necessidades da população, que seria de 54 aterros. Mas as principais cidades da Região Metropolitana já utilizam aterros, o que faz com que uma grande quantidade de lixo produzido no Estado, 54,8%, seja depositada em locais adequados.
Os municípios que despejam os resíduos de forma ambientalmente adequada, ou que estão com o local de destinação final em fase de licenciamento junto à CPRH, recebem uma importante parcela do ICMS Socioambiental, que, em muitos casos, cobre totalmente as despesas com operação e manutenção desses locais.
As informações contidas no levantamento feito pelo Tribunal de Contas serão disponibilizadas na sua página (clique para acessar) e enviados ao Ministério Público de Pernambuco para auxiliar no monitoramento da regularização da destinação do lixo.
Fonte: Blog Martinho Filho

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Patrulha Ambiental recebe denúncia de resíduos descartados inadequadamente

Patrulha Ambiental averiguou (23/01/2017) denúncia de descarte irregular de resíduos, e juntamente com o Coordenador da Vigilância Sanitária Caio Henrique, o analista da vigilância Everaldo Paixão, o representante da Secretaria de Meio Ambiente Edson Lino, foram até o local e não encontraram os materiais perfurocortantes ou escarificastes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos, como fora relatado na denúncia, sendo que essas são características de resíduo hospitalar.
Porém, foram encontradas centenas de fraudas de procedência ignorada, mas não foi possível identificar o autor do descarte. Entretanto, moradores daquela localidade se disponibilizaram para ficarem na espreita de quando acontecer algum movimento suspeito registrar e enviar para os órgãos competentes, já que o descarte de resíduos devem ter sua destinação correta.

Consta na RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, que Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
ANEXO I I - GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 
3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons (agente infeccioso composto por proteínas com forma aberrante).
Alertamos que seja realizado diligencias a fim de desvendar o autor, para que tal ato, não mais aconteça, pois, os moradores da comunidade circunvizinhas podem terem sua fonte de água (açudes e barragens) contaminados.
A água contaminada, geralmente por fezes humanas ou de animais, é uma grande vilã, que provoca graves doenças nos seres humanos. A contaminação pode se dar pela ingestão de alimentos infectados pela água durante o seu preparo ou pelo contato com a pele, durante o banho ou qualquer outra atividade podendo vir a causar alguns tipos de doenças.
Outro dado importante está na Lei N 12.305/2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no seu Art. 3o que fala sobre as definições e seu entendimento;  
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
O Art. 29 da mesma, lei relata que; Cabe ao poder público atuar, subsidiariamente, com vistas a minimizar ou cessar o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à saúde pública relacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos. 
Parágrafo único.  Os responsáveis pelo dano ressarcirão integralmente o poder público pelos gastos decorrentes das ações empreendidas na forma do caput



Portanto, quem de má fé, esteja descartando estes resíduos neste local ou em outro que não seja dentro das normas e legislação vigente, estará passivo de notificação e multa, além de arcar com as despesas destas ações.
Após a visita e constatação do fato, foi realizada uma reunião com o Secretário de Saúde o Dr José Álvaro de Azevedo, onde foi exposto o problema e as ações a serem realizadas.
Estiveram presentes além do Secretário já citado, o coordenador da vigilância Sanitária Caio Henrique, Everaldo paixão, Analista da vigilância sanitária, Katyenne Carvalho representando a Secretaria de Meio Ambiente e Marquel Jacob representando a Patrulha Ambiental.

 Fotos: Everaldo Paixão e Marquel Jacob