terça-feira, 31 de maio de 2016

Palestra sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos foi realizada na Escola da Independência em Araripina – PE


Na manhã de terça-feira (31/05) foi realizada na Escola da Independência em Araripina - PE uma palestra sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, (Lei 9.433/97). O convite partiu do 1º secretário do Grêmio Estudantil da Escola, o jovem Wandres Fagno Oliveira, tendo o apoio e autorização da Diretora a Sra. Maria Idelvânia.
Entre os assuntos debatidos, foi abordado a convivência do sertanejo com a escassez do líquido precioso em nossa região e no Brasil, os longos períodos de estiagem, a qualidade da água e como acontece sua contaminação, Estações de Tratamento de Água (ETA), Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), assoreamento de rios (Rio São Francisco, entre outros na mesma situação), água na agricultura.


Foto:Google imagens


Após a explanação dos temas discutidos, foi aberto um espaço para perguntas, as quais foram esclarecidas aos participantes.

O ONG Patrulha Ambiental Itinerante agradece o convite do Grêmio Estudantil da Escola da Independência.




segunda-feira, 30 de maio de 2016

Plásticos biodegradáveis não se decompõem no oceano

São necessárias novas estratégias para tratar os plásticos biodegradáveis.


No último dia 23 de maio, realizou-se em Nairóbi a Assembleia Ambiental Global do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (pnuma.org). Durante a reunião, anunciou-se a publicação do estudo “Marine plastic Debris and Microplastic”, um documento de 192 páginas no qual se faz uma análise do impacto da poluição por plástico no planeta, sendo de especial interesse a informação que proporcionam sobre os plásticos biodegradáveis.
É necessário que a humanidade adote uma nova estratégia para o tratamento de plásticos, pois se converteram em um dos elementos mais poluentes no planeta, até o ponto de gerar um “continente de plástico” no Pacífico, um bloco de lixo que flutua no oceano e cresceu cem vezes nos últimos quarenta anos, de acordo com os relatórios da imprensa.
No estudo publicado pela ONU, realiza-se uma análise dos diferentes tipos de plásticos e faz-se uma avaliação na qual se indica o rápido crescimento que a poluição por plástico teve nas últimas décadas, sendo o oceano um dos ecossistemas mais afetados pela poluição gerada por diversos objetos plásticos que englobam desde sacolas de supermercado, garrafas e brinquedos, até pequenas tampas de refrigerantes.
O problema com os plásticos biodegradáveis é que, em grande escala, animam os consumidores a utilizar objetos fabricados com esse material, sob a promessa de que o material se desintegrará em pequenas partículas ao expor-se ao ambiente, mas Jaqueline McGlade, chefe de cientistas do Programa Ambiental das Nações Unidas, explicou ao The Guardian que “é um conceito bem intencionado, mas errôneo. Muitos plásticos rotulados como biodegradáveis, como as sacolas de compras, apenas se desintegrarão em condições ambientais que superem os 50 °C, e essas condições não se encontram no oceano“. Além disso, a especialista indicou que os plásticos não costumam flutuar, portanto, não estão expostos aos raios UV para desintegrar-se.
O estudo indica na página XL do resumo executivo que “os plásticos rotulados como ‘biodegradáveis’ não se desintegram com facilidade no oceano”. As condições requeridas pelos plásticos biodegradáveis para sua desintegração produzem-se raras vezes na natureza, especialmente em ambientes mais frios, como o oceano.
É necessário identificar estratégias mais efetivas para o tratamento de plásticos e evitar que a contaminação no planeta siga aumentando, principalmente em áreas tão sensíveis como os oceanos. Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER podem traçar propostas para o tratamento de plásticos e para evitar que estes poluentes cheguem aos oceanos.

Foto Creative Commons:  USFWS Headquarters

domingo, 29 de maio de 2016

Animais silvestres são apreendidos na feira livre de Cavaleiro


Uma operação da polícia militar, por meio da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), às 05h do dia 31/04, na feira de Cavaleiro (no bairro de mesmo nome), prendeu Jefferson Michel da Silva, 18 anos, onde o mesmo estava comercializando na feira livre de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, um papagaio (filhote e em extinção). Durante revista, foi observado que encontrava-se no interior de sua cueca um dólar de maconha. Após responder alguns questionamentos, Jefferson conduziu os policiais até a sua moto, que por debaixo de uma placa lateral, que se encontra na altura do banco do piloto, foram encontradas mais 20 dólares de maconha.
O papagaio, as drogas e Jefferson foram entregues na 19° D.P. Jaboatão Centro, onde o mesmo está sendo autuado em flagrante delito, Art. 33 da 11343/06 e Art. 29 & 1° Inciso III e & 4 Inciso I da Lei 9605/98, sendo o mesmo recolhido ao COTEL. Na feira ainda foram resgatadas as seguintes aves silvestres, que serão entregues para a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), afim de serem avaliadas:

01 Papa-capim,
02 Chorões,
01 Patativa,
01 Mané-magro,
15 Sanhaçus,
06 Galos de Campina,
01 Sabiá,
03 Jesus Meu Deus.

Fonte: JC Online

terça-feira, 24 de maio de 2016

Matéria de utilidade pública. Agora é lei: obrigatório o uso de farol baixo durante o dia!

O Grupo Patrulha Ambiental Itinerante vem a público tratar de um assunto de extremo interesse, até porque, pode trazer consequências financeiras (em período já difícil) para o bolso dos contribuintes.
A Lei nº 13.290/16, publicada no Diário Oficial da União de hoje, altera dispositivos do Código de trânsito Brasileiro, CTB.
Trafegar com os faróis baixos acesos durante o dia não é novidade para quem pega a estrada com frequência. Trata-se de medida de segurança e de bom senso. Visa garantir que os condutores da via se enxerguem, reciprocamente, com mais facilidade, reduzindo, assim, o risco de acidentes.
Tal comportamento era, até agora, facultativo.
Não mais...
Atento aos benefícios que a prática traz aos condutores, nosso legislador publicou no DOU de hoje (24/05/16) a Lei nº13.290/16, que altera a redação dos artigos 40, inciso I, e 250, inciso I, alínea b, do Código de Trânsito Brasileiro.
Os termos são os seguintes:

Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações: I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: I - deixar de manter acesa a luz baixa: b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
A não observância do comando legal é infração de trânsito de gravidade média (4 pontos), sujeitando o condutor ao pagamento de multa (R$85,13).
A regra passa a valer de hoje (24/05) a 45 dias – prazo de vacatio legis (período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor) estabelecido no art. 1º da LINDB.
O texto original da norma, em seu art. 2º, previa vigência imediata das alterações. Este artigo, porém, foi objeto de veto presidencial, sob o argumento de que “A norma possui amplo alcance, pois afeta os motoristas que circulam em rodovias nacionais e os órgãos de trânsito da Federação, e resulta na previsão de nova infração de trânsito, de gravidade média. Sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento. Assim sendo, é essencial a incidência de vacatio legis que permita a ampla divulgação da norma.”
A novidade é para ser celebrada, pois prestigia a segurança dos usuários da malha viária.
Se alguém ainda não tem o costume de trafegar com os faróis baixos acesos, fica minha dica: não espere a lei entrar em vigor para adotar a prática, adapte-se desde já!
É para o seu bem e para o bem dos demais motoristas!


Fonte: revistaJusbrasil

domingo, 22 de maio de 2016

Enquanto pesquisas mostram que o Umbuzeiro entra na lista de alimentos ameaçados de extinção, o município de Campos Sales – CE, tornou a árvore Patrimônio Ambiental do Município.

Umbu entra na lista de alimentos ameaçados de extinção

Conhecida dos nordestinos, o umbu entrou na lista de alimentos ameaçados de extinção. De acordo com a fundação Slow Food, as secas prolongadas e a criação de bodes são os dois fatores que mais contribuem para o cenário.
Durante a colheita de umbu, normalmente os agricultores optam por pegar as frutas ainda bem verdes, porque estragam com facilidade. Já os mais maduros, viram alimento de bode, que chegam a comer 150 unidades por dia. O problema é que os animais acabam se alimentando dos frutos livremente, sem que os donos 'autorizem', muitas vezes acabando com a plantação do mês inteiro, o que enfraquece as vendas e faz com que haja cada vez menos umbus.
De acordo com a National Geographic Brasil, a cidade de Uauá, localizada no norte baiano, é uma das maiores produtoras de umbu do país. O problema é que não chove há quase cinco anos no local, o que faz com que toda a plantação seque.
Já um Munícipio vizinho a Araripina – PE, o qual faz parte da Área de Proteção Ambiental - APA – Araripe, tornou através da Lei Municipal nº 388/09, o UMBUZEIRO Patrimônio Ambiental do Município de Campos Sales, Ceará.

PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO nº 001/2009
EMENTA: TORNA O UMBUZEIRO PATRIMÔMIO AMBIENTAL E ADOTA OUTRAS PROVIDÊNCIAS
ART. 1º A Árvore denominada “UMBUZEIRO”, presente na flora da circunscrição do município de Campos Sales – CE, passa a integrar o patrimônio ambiental desse município, integrado ao sistema estadual e Nacional do Meio Ambiente, nos termos da Instrução Normativa nº 01 de 29 de fevereiro de 2009, do Ministério do Meio Ambiente.
Autor do projeto, o Sr Pedro Alves Cavalcante Neto.

O umbuzeiro, uma árvore emblemática da caatinga, está ameaçado. Seus frutos são consumidos por toda a população do semiárido. O botânico José Alves, da Univasf, resume sua importância em poucas palavras: “O umbuzeiro matou a fome e a sede de muito sertanejo.”
Ele conta que as árvores de umbuzeiro encontradas atualmente na caatinga são muito velhas, com mais de 100 anos de idade. E explica que o motivo disso é a procura dos animais por ela.
"Você não encontra mais árvore jovem por conta do forrageio dos caprinos. Esses animais consomem as folhas, as flores, os frutos e até as sementes do umbuzeiro, o que inviabiliza a sua recuperação”, diz.
O especialista aponta uma solução para o problema: a mudança no manejo de animais, como bodes. “Tem que haver áreas de proteção. Temos que escolher se vamos cercar as áreas para os caprinos usarem ou se vamos cercar os umbuzeiros para as árvores se recuperarem.”


quarta-feira, 18 de maio de 2016

AMPARA realiza, neste domingo, a 6ª Feira de Adoção de Araripina




No próximo domingo 22-05, acontecerá a 6ª Feira de Adoção e Apadrinhamento em Araripina, promovida pela AMPARA, Associação Mantenedora de Proteção aos Animais de Araripina, a partir das 16h. Qualquer pessoa pode comparecer na Praça do Hospital.

Seja solidário, dê sua contribuição, levando até o local, ração, material de limpeza e o mais importante, adote um animal ou seja padrinho, participando da vida desses inocentes. A AMPARA agradece a sua colaboração.

Apoio Patrulha Ambiental Itinerante.



terça-feira, 17 de maio de 2016

Patrulha Ambiental Itinerante apoia Associação Serra Branca – Frutas e Hortaliças


O comércio de produtos congelados resulta em praticidade para o consumidor e ainda traz muitos benefícios para a saúde, porque com o congelamento, as vitaminas são todas conservadas. É uma oportunidade para o produtor rural e também para quem deseja ter sua própria empresa.
Na região do Araripe, mais precisamente no distrito de Serra Branca - Município de Ipubi - PE, foi fundada em 07/04/2001 a Associação Serra Branca – Frutas e Hortaliças, tendo hoje como sua presidente a senhora Maria Edna Pereira dos Santos, que além de presidente da associação da APROFRUTAS, ocupa o cargo de gerente da agroindústria de frutas.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das famílias, dando melhores condições financeiras, pois todos os integrantes trabalham no aproveitamento das frutas da região do Araripe de forma sustentável, mantendo a agricultura orgânica, cuidando do solo, do meio ambiente, evitando o desmatamento e desenvolvendo um trabalho de conscientização da população local, a importância de manter as árvores em pé, e da importância de manter o replantio de árvores nativas.
Em agosto de 2011 foi divulgado o resultado de um estudo feito pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no qual ficou constatado que o consumo de frutas no país ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Apenas 18,2% dos entrevistados consomem a quantidade mínima diária, que é de 400 gramas. Foram quatro meses de pesquisa, que entrevistou 1.420 pessoas em diferentes níveis de escolaridade, sociais e em diversas regiões.
Os consumidores de uma fábrica de polpas de frutas congeladas são, em sua grande parte, restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias, casas de sucos, escolas, hospitais, empresas, enfim, uma gama imensa pode ser pensada, pois há muitas possibilidades de alimentos e bebidas que podem ser feitos com o tal produto. Atualmente são produzidas nessa agroindústria polpas de manga, goiaba, maracujá, umbu e outras frutas de safra.
Neste momento, o foco principal é o aproveitamento das frutas para industrialização das polpas e o reflorestamento da região do referido Distrito, onde a Patrulha Ambiental Itinerante fez doações de mudas da vegetação nativa, para que se desse início a este trabalho de fundamental importância para nossa região.


Fone: 87-99668-0208 ou 87 - 99617-5879





domingo, 15 de maio de 2016

Poda incorreta na BR 316 deixa membros da Patrulha Ambiental e transeuntes indignados!

Uma ação que chamou a atenção dos membros da Patrulha Ambiental Itinerante e também parte da população que trafega pela BR 316, aqui em Araripina, foi a forma de execução da poda drástica, se é que se pode chamar isso de poda, uma vez que foi feita de maneira totalmente incorreta, que aconteceu as margens dessa BR, por agentes e veículo identificado com logo do DNIT, (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), até porque a localização é de responsabilidade daquele Órgão, como segue fotos abaixo.
A ação certamente causará danos irreversíveis nessas árvores, pois a quebra dos galhos que acreditamos que foi o que aconteceu na desastrosa “PODA”, cria zonas de avaria em uma região muito maior do caule em comparação à área de corte. Quanto mais tecidos internos ficarem expostos maior será a chance de contaminação por pragas.






“Não há atitude mais covarde do que atacar uma árvore: ela não pode fugir nem se defender.”
EDUARDO GEBARA













É possível operar maravilhas nas plantas através de boas técnicas de poda. O crescimento vegetal, tanto radial quanto vertical, é determinado pela concentração de hormônios de crescimento (auxina) nos ápices dos ramos, por isso, ao cortarmos a ponta dos galhos cortamos também o suprimento de hormônios daquela região. A planta então irá direcionar o crescimento para outros ramos, onde o hormônio de crescimento está abundante.
Utilize sempre instrumentos de corte limpos e afiados. Lâminas sujas ou enferrujadas podem ser vetores de contaminação para a planta, principalmente por que entrarão em contato com os tecidos condutores no interior da planta no momento do corte.
Faça cortes em ângulos de 45º, (foto abaixo) assim evita-se que excesso de umidade fique acumulado no corte, o que pode favorecer o surgimento de pragas. Evite utilizar a mesma tesoura de poda em jardins outdoor e indoor. Por vezes é imperceptível, mas as pragas podem ser espalhadas para suas plantas inolor, trazidas ocultamente nas tesouras de poda. Esporos de fungo são os mais comuns.

Fonte: GREEN BLOG POWER

Os humanos são os únicos seres que derrubam árvores para fazerem cartazes protestando contra o desmatamento.






sábado, 14 de maio de 2016

Patrulha Ambiental ministra palestra de Educação Ambiental na Escola Nova Geração - em Araripina

  
No decorrer do ano de 2015 o Projeto da Patrulha Ambiental também foi apresentado na escola Nova Geração, a convite do professor e acadêmico de Direito o Sr Keury, bem como a sra. diretora Marilda Rodrigues.
No dia 07 de Abril os componentes do Grupo Patrulha Ambiental, Marquel Jacob, Jordânia Lacerda e Dário Silva se deslocaram até a escola, onde foi exposto e discutido o projeto entre alunos, professores. 
Durante a apresentação aconteceram debates onde os participantes mostraram interesse na implantação do projeto em nossa cidade, para proteção dos recursos hídricos, proteção da APA do Araripe e destinação adequada dos resíduos provenientes das indústrias, residências e comércio de nossa cidade e como não dizer, também, da região. 
Dentre os assuntos abordados destacam-se a Lei 12.305/2010 - lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o descarte irregular de resíduos e a necessidade de regularização do aterro sanitário no Município de Araripina. Outro assunto de grande interesse dos alunos foi a Lei de Crimes Ambientais - 9.605/98, que determina as penalidades aplicadas aos infratores da nossa fauna e flora.        

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Projeto Patrulha Ambiental Itinerante apresentado ao CREA - PE

O Projeto da Patrulha Ambiental em sua trajetória, também foi apresentado ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, CREA – PE em Araripina.
No dia 29 de Abril de 2014 como é compromisso do Conselho de Engenharia foi realizada uma reunião no restaurante Portal da Cidade. A pedido dos integrantes do Conselho foi feito um convite pelo Conselheiro Federal (CONFEA), hoje Presidente do CREA – PE, o senhor Evandro Alencar de Carvalho aos graduandos do Curso Superior em Tecnologia em Gestão Ambiental que apresentassem o Projeto da Patrulha Ambiental Itinerante aos demais conselheiros.
Durante a apresentação aconteceram calorosos e importantes debates entre os conselheiros e os acadêmicos onde foram discutidas diretrizes e legislação que viabilizam a implantação do projeto.
Estiveram presentes, além do atual Presidente do CREA – PE, Evandro Alencar que presidia a reunião, Glácia Pontes, Diretora de Meio Ambiente, Ricardo Arraes, Francisco Vitor, engenheiro de segurança do SENAI, e demais membros do Conselho.
O Projeto da Patrulha Ambiental Itinerante teve boa aceitação entre os presentes, que se prontificaram em apoiar sua implantação.

domingo, 1 de maio de 2016

Patrulha Ambiental presente no 3º ENAGRO


A Patrulha Ambiental Itinerante participou nos dias 29 e 30 de Abril/2016 do 3º ENAGRO - Encontro de Agronegócios do Araripe e o 12º Estadual de Apicultores, na sede da FACIAGRA em Araripina – PE. A Patrulha Ambiental expôs um trabalho direcionado à apicultura regional, dando ênfase ao questionamento sobre as espécies melíponas (abelhas nativas, sem ferrão), pois há uma necessidade de apoiar os produtores dessa cadeia para expansão de suas atividades evitando-se, desta forma, o êxodo dos apicultores para outras culturas.
O momento também foi oportuno para realização de uma pesquisa com os apicultores sobre a existência de outras espécies de abelhas em nossa região onde são encontradas algumas variedades de melíponas como a mandaçaia, uruçu, arapuá, munduri, branca, cupira, capuxu, jati, canudo, brabo, jandaíra, tendo como destaque a criação das africanizadas.
O raio de atuação de cada colônia é relativamente pequeno, elas precisam de um ambiente saudável, com todos os recursos de que necessitam. É uma via de mão dupla: elas são responsáveis por manter a saúde da natureza, com a polinização, e a floresta, em pé, oferece energia e vida para as abelhas melíponas. Sendo esse, mais um motivo para se evitar o desmatamento.
Os agricultores e apicultores foram orientados pelos agentes sobre a não realização de queimadas, o uso indiscriminado de agrotóxicos, informando que o uso destas substâncias é responsável pela extinção completa das colmeias de abelhas em praticamente todas as regiões do Brasil, pois há estudos que apontam associação entre redução das populações de abelhas e uso de agrotóxicos.

No encontro foram realizadas diversas oficinas com programação diversificada: 

Técnicas de manejo produtivo (Apicultura); 
Substituição de abelhas rainhas; 
Repelente à base de própoles; 
Uso de manipueira para adubação; 
Reuso da água para produção de palma irrigada (Pecuária leiteira); 
Cadastro Ambiental Rural (CAR); 
Doação de mudas de plantas nativas (sabiá, ipê, umburana, entre outras) pela Patrulha Ambiental.
Participaram do evento grupos e associações de vários Estados, como Bahia, Alagoas, Piauí e Pernambuco, apresentando produtos artesanais, fórum gastronômico, máquinas agrícolas, expositores de ovinos, aves etc. 
No último dia o stand da Patrulha Ambiental foi agraciado com a visita da equipe do IBAMA, que veio apoiar os agentes e repassar orientações sobre algumas legislações que devem ser postas em prática.