De uma forma simplificada a sustentabilidade pode ser definida como ações/atividades humanas que visam suprir as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras.
A sustentabilidade tem como pilar 3 elementos: meio ambiente, impacto social e economia. Por isso, entende-se que para uma sociedade ou sistema ser sustentável deve-se incentivar a conservação do meio ambiente, o bem-estar social e o ganho econômico de modo que não coloque em risco os 2 primeiros elementos.
A sustentabilidade é de fundamental importância para uma comunidade saudável e equilibrada. Vamos informar algumas atividades que a Patrulha Ambiental desenvolve que abrange os pilares da sustentabilidade.
A crise mundial da poluição por plásticos só vai piorar a menos que todos os atores da cadeia de valor dos plásticos se responsabilizem pelo custo real do material para a natureza e para as pessoas, alerta um relatório do WWF (Fundo Mundial para a Natureza). O novo estudo, “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, reforça a urgência de um acordo global para conter a poluição por plásticos.
A Patrulha Ambiental desde sua criação, vem desenvolvendo ações que visem a redução dos impactos ambientais direcionados diuturnamente ao meio ambiente, e uma dessas ações foi participar e apoiar os acadêmicos do Curso de Gestão Ambiental da FACIAGRA, que realizaram doações de Sacolas Ecológicas Permanentes para a população da cidade de Araripina – PE, em substituição às sacolas plásticas muito utilizadas em compras.
Um projeto adotado recentemente juntamente com o Lions Clube de Araripina, a Patrulha Ambiental, Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) e a AMPARA foi o lançamento do projeto TAMPET’S, que é a distribuição de coletores de tampinhas e lacres de latinhas de alumínio em pontos do comércio da cidade, para posteriormente serem enviados para reciclagem, onde toda renda apurada, é revertida para compra de ração para animais que vivem em situação de risco.
Em outra ação a Patrulha Ambiental Itinerante (PAMI) conjuntamente com a Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina – PE (FACIAGRA), doou aproximadamente 2.000 livros que estavam nas dependências da instituição sem um destino adequadamente correto, observando esse fato e preocupados com o Meio Ambiente foi intermediada essa parceria.
Não indiferentes e preocupados com a contaminação do solo e lençóis freáticos na região do Araripe, a equipe da Patrulha Ambiental Regional do Araripe, em parceria com o Centro Educacional do Araripe (CEA) e o Lions Clube, tomaram a iniciativa de instalar coletores de pilhas e baterias de celulares em alguns pontos da cidade de Araripina.
O perigo surge quando essas pilhas e baterias são descartadas de maneira inadequada e vão parar nos lixões comuns. Com o passar do tempo, as pilhas e baterias descartadas deixam vazar líquidos, que contaminam o solo, as águas subterrâneas, podendo chegar a rios e lagos.
A Patrulha Ambiental visitou o Açude de Lagoa do Barro (Araripina) no dia 13/11/2018, acompanhada de equipe da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) e conselheiros do referido Açude, para observar a real situação das águas e estado dos equipamentos usados naquela localidade.
Na ocasião, os conselheiros formularam documento que foi encaminhado à APAC com anuência dos participantes da visita, e que teve alguns tópicos: como a limpeza de árvores que se encontram dentro da represa (espelho d’agua) e às margens do manancial, cadastro dos produtores com propriedades que margeiam o manancial e que desenvolvem atividades agrícolas, a pecuária, ovinocultura e piscicultura, entre outras solicitações.
Já no tocante aos problemas ocorridos devido ao descarte irregular de pneus, os integrantes da Patrulha Ambiental preocupados com o número de doenças transmitidas pelos mosquitos e o impacto causado ao meio ambiente, se articularam com a Vigilância Sanitária e entraram na Campanha Nacional de Mobilização Intersetorial de Combate ao mosquito e ao descarte irregular.
Foram visitados todos os distritos e a cidade de Araripina – PE, realizando um levantamento minucioso das borracharias e lojas que desenvolvem atividades de vendas e trocas de pneus, com a intenção de mapear a destinação final desse material já que não havendo o descarte adequado esses pneus podem se tornar criadouros dos mosquitos transmissores da dengue, chicungunha e zika vírus, sem falar no impacto causado à natureza.
A ONG também tem parceria com o Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental – NEMA, da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, e através dessa parceria, recebe as sementes selecionadas e cadastradas, onde a Patrulha Ambiental semeia e produz as mudas, para posteriormente serem doadas àquela instituição como parte do acordo firmado entre ambas.
As mudas de espécies nativas produzidas pela Patrulha Ambiental destinam-se a uma área de recuperação onde ocorre a transposição do Rio São Francisco, projeto que prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
Os integrantes da Patrulha Ambiental se sentem honrados em participar, mesmo que discretamente, de um projeto de tamanha importância para a população do semiárido nordestino.
Parte das mudas produzidas pela Patrulha Ambiental também são destinadas à doação para a população da região, entregues a entidades nas quais a ONG realiza palestras e seminários e também a outras Organizações Não Governamentais localizadas na Região do Araripe que engloba os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.
Para esclarecimento, analise a tabela abaixo:
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google
Fonte: https://www.wwf.org.br/
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