segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Viveiro da Patrulha Ambiental já conta com mudas de jatobá (Hymenaea courbaril)

A árvore jatobá – cujo nome científico é Hymenaea courbaril – é originalmente brasileira, e pode ser encontrada em quase todos os estados do país, seja no Amazonas ou em São Paulo. O tronco da árvore é muito forte e bem desenvolvido, e juntamente com seus ramos liberam grande quantidade de seiva. Suas flores nascem na forma de cachos, nas pontas dos ramos, e são delicadamente esbranquiçadas. Como dito, é uma árvore comum em todo o Brasil, assim a jatobá pode ser chamada por diversos nomes populares, de acordo com a região, entre eles jataí, farinheira, jassaí, jupiti, jetaí, jatel, jataúba, jataici, azucar, guapinol, árvore copal do Brasil, imbiúva, jatabá-trapuca, jataíba, algaborro, entre outros. Além de ser uma bela árvore, também é conhecida por possuir importantes propriedades medicinais ao organismo humano.
Há muitas décadas atrás a árvore jatobá é utilizada como alimento através de seus frutos, além dos fins medicinais. Entre suas principais propriedades estão:

Os Benefícios e indicações do Jatobá para Saúde
  • jatobá colabora para o fortalecimento do sistema imunológico
  • Jatobá tornou-se bastante eficaz no tratamento de infecções fúngicas, tais como pé de atleta e fungos nas unhas.
  • Os Benefícios do jatobá no alívio de problemas nas articulações devido a sua ação anti-inflamatória.
  • Benefícios do jatobá em proteger o fígado e condições estomacais.
  • Jatobá é eficaz na redução do açúcar no sangue.
  • Jatobá tem propriedades anti-inflamatórias, que tornam benéficos para tratar a inflamação das vias respiratórias, como a asma e bronquite.
  • Jatobá é bom para cólica.
As utilidades mais conhecidas da árvore jatobá são para o tratamento de males respiratórios ou gastrintestinais. Quem sofre de asma, bronquite, rinite e outros problemas respiratórios; ou ainda de úlceras, gastrite, azia regular e demais problemas gastrintestinais podem beneficiar-se grandemente ao incluir a jatobá em seu tratamento.
Por ser diurética, também é fortemente indicada para cistites, infecções urinárias e cálculos renais. O consumo regular da jatobá estimula a eliminação de líquidos, provocando uma espécie de “limpeza” não apenas no organismo, mas principalmente nos rins e trato urinário. Ainda, outro grande benefício dessa propriedade é que, ao eliminar o excesso de líquidos, o corpo desincha e perde alguns quilos extras.
Outras indicações para o consumo da árvore jatobá são: blenorragia, cólicas, fraqueza pulmonar, hemorragias, úlceras bocais, disenteria, escarro de sangue e dispepsia.
Fonte: http://chabeneficios.com.br
Imagens: Google

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Confraternização do Grupo Patrulha Ambiental Itinerante

Equipe da Patrulha Ambiental, participou de um momento ímpar de confraternização com o grupo, que preza pela sustentabilidade, bem estar da população, recursos hídricos, flora, fauna e diversos assuntos relacionados ao Meio Ambiente.
Mais um ano chega ao fim e é hora de contabilizar sucessos. É hora de pensar no crescimento pessoal e profissional que tivemos, nos momentos felizes que compartilhamos, nos obstáculos que superamos. É hora de celebrar a vida e brindar ao futuro!

Precisa-se, sempre acreditar que o amanhã vai ser melhor que o dia de ontem, e que o dia de hoje. Mas também é preciso valorizar cada instante da vida que passou e fazer do presente o nosso maior bem. 
Afinal, é no presente que podemos mudar aquilo que não gostamos nas nossas vidas ou ambiente que nos cerca, pois o passado já ficou para trás e o futuro ainda não começou. 
Apostem tudo no presente, pois é preciso ser feliz todos os dias. Vivam cada dia de modo especial, vislumbrando sempre uma vida cada dia mais completa e feliz. 
Desejamos aos nossos parceiros e colaboradores de jornada, aos nossos Patrulheiros Ambientais, que tenham um Natal especial e que o Ano Novo que se inicia seja vivido plenamente todos os dias! 
Deem o seu melhor para o mundo, e do mundo receberá o melhor. Boas Festas!
Fotos: Eulália Andrade

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A reciclagem na Suécia é tão revolucionária que eles estão ficando sem lixo

A Suécia está na liderança na gestão de resíduos sólidos urbanos, e dá exemplo ao resto do mundo. O país nórdico recicla 1,5 bilhão de garrafas e latas anualmente, uma quantidade impressionante para uma população de 9,3 milhões de pessoas. Os suecos produzem apenas 461 kg de lixo por ano (a média europeia é de 525 kg), e menos de 1% dessa quantidade acaba em aterros sanitários.
Essa ênfase na sustentabilidade, porém, tem trazido um problema para a produção de eletricidade do país. O lixo queimado em 32 instalações de incineração de resíduos produz energia elétrica e aquece casas no país. Se as usinas têm menos combustível, o país tem menos energia.
Este programa se chama resíduo-para-energia, e funciona da seguinte forma: fornalhas são carregadas com lixo, que é queimado a temperaturas entre 850 a 1000 °C, produzindo vapor. Este gás é usado para mover turbinas geradoras de eletricidade, que é transferida para a rede de energia elétrica.
Com este método, o país consegue reduzir toxinas que em aterros sanitários contaminariam o solo. “Quando o lixo fica em aterros, ele produz gás metano e outros gases do efeito estufa, e isso obviamente não é bom para o meio ambiente”, explica a diretora de comunicação da Administração de Resíduos da Suécia, Anna-Carin Gripwell.

Participação da população
Antes de ser incinerado, o lixo é separado pelos donos das casas e dos estabelecimentos comerciais das cidades. Resíduos que podem ser reciclados são separados e levados pelos cidadãos aos centros de coleta, que não ficam a mais de 300m das residências. Tudo o que pode ser consertado ou reaproveitado é levado para centros de reciclagem nos bairros distantes do centro das cidades.
A coleta de lixo no país é uma das mais rigorosas do mundo. Se o lixo orgânico não estiver de acordo com as especificações fornecidas pelo governo, ele não é recolhido. O contribuinte paga taxa de recolhimento do lixo proporcional à quantidade gerada, por isso os cidadãos controlam sua própria geração de lixo.
Assim, a quantidade levada às usinas, cerca de 50% do lixo produzido pelos suecos, é insuficiente para o pleno funcionamento das instalações, obrigando o país a importar 700 mil toneladas de lixo de locais como Reino Unido, Noruega, Irlanda e até Itália para garantir que a energia elétrica continue sendo gerada.
As cinzas restantes da incineração têm apenas 15% do peso que tinham antes do lixo ser queimado. Até as cinzas são recicladas. Os metais são retirados e reciclados, e o restante, como porcelana e azulejo, que não queimam, é peneirado para ser utilizado na pavimentação de estradas. Apenas 1% das cinzas não tem destino útil e é descartada em depósitos de lixo.
A fumaça da incineração consiste de 99,9% de água e dióxido de carbono não-tóxico, que é filtrada com água e filtros secos. Os filtros secos são colocados em depósitos de lixo, e a água suja é usada para encher minas abandonadas.
O país incentiva que seus cidadãos tentem consertar objetos ao invés de substitui-los. “Os consumidores estão mostrando que querem fazer a diferença e o que estamos fazendo como governo é ajudá-los a agir, tornando mais fácil viver de forma sustentável”, diz Per Bolund, Ministro do Consumo e Finanças do país.
Objetos que normalmente acabariam no lixo, como roupas, sapatos e bicicletas, são consertados. Isso cria empregos nessas áreas. Há espaço no mercado de trabalho para pessoas que consertam coisas. Essas são atividades que podem ser intelectualmente estimulantes mas que não exigem um nível muito alto de educação, permitindo que as pessoas comecem a trabalhar em alguns meses ao invés de anos.

Fonte: http://hypescience.com/
Imagens: Google

domingo, 4 de dezembro de 2016

Manipueira, deixando de ser vilã para contribuir com o agricultor e meio ambiente


A Manipueira, ou seja, a água da mandioca pode trazer benefícios à agricultura com as diversas formas de utilização. Poucos produtores sabem, mas ela serve de adubo natural, tanto de solo, como foliar, podendo ser usada ainda na alimentação de ruminantes, fabricação de vinagre, sabão, etc. A manipueira impura, quando adicionada à água, é mais venenosa que a pura. Ela é capaz de combater pragas e doenças. Então, deve ser utilizada no mesmo dia da sua coleta, pois depois disso, o ácido que faz parte do conteúdo da raiz é perdido (isso para combate a pragas e doenças). Com o manejo adequado, a água da mandioca pode até mesmo dobrar a produtividade da lavoura através da preservação de plantas que seriam perdidas por causa de pragas e doenças.

Geralmente é encontrada em pequenas comunidades e propriedades rurais, (onde se produz a farinha ou goma) no âmbito da agricultura familiar. Apesar de ser bastante apreciado na culinária tradicional nordestina, parte considerável desse líquido não é comercializada, sendo descartada no solo, de forma inadequada e sem tratamento.


Foto: Paulo Elias
Com o pensamento de mudar esse cenário, foi desenvolvido alguns estudos e pesquisas, para que fosse aproveitado a manipueira na cadeia produtiva da mandiocultura devido ao seu grande potencial como fertilizante e outras utilidades para a região.
Fotos: Paulo Elias
O trabalho foi idealizado pelo Agrônomo Willian Gualter, por volta do ano de 2008, quando pôs em prática sua ideia, que teve suporte do também Engenheiro Agrônomo José Simão, o Zootecnista Sales Bandeira e o senhor Sebastião Tavares, que juntos tiveram o comprometimento de evitar a contaminação do meio ambiente, recuperando o solo despauperado.
 
Fotos: Paulo Elias
Em alguns exemplares é fácil verificar o aumento da produtividade da raiz, como na foto acima. 
Essa ação foi voltada para o tratamento e o reaproveitamento da manipueira em cultivos agrícolas, como o controle de doenças e pragas e também usando a água para a irrigação As comunidades da Serra de Simões e Serra de Caldeirão Grande, foram as associações a serem beneficiadas com o projeto.
Foto: Paulo Elias

Felizmente, alguns gestores, vem seguindo o exemplo do que ocorreu na região do Araripe, buscando formas de reaproveitar esse líquido de tantas utilidades. 
Outro modelo a ser seguido aconteceu no município de Varzedo, recôncavo baiano, que caminhando na direção ambientalmente correta, providenciaram a construção de um Biodigestor com utilização de "manipueira" (água de tapioca), de maneira a produzir gás e fertilizante natural. Com hortas adubadas, o nutriente propicia excelentes resultados.
Veja outras formas de aproveitamento da manipueira: 
Adubo:
A manipueira pode ser utilizada para fertilizar o solo, tornando-o mais rico em nutrientes e servindo também para controlar os vermes que prejudicam o desenvolvimento das plantas. O uso no solo deve ser feito 24 horas após sua produção. 
Para fertilizar o solo recomenda-se a diluição na água na proporção de 1 para 1. Aplicar de 2 a 4 litros por metro de sulco de cultivo, deixando o solo descansar por 8 ou mais dias após a aplicação. Para a semeadura, deve-se revolver bem o solo.


Vinagre:
Coar a manipueira 2 vezes com um pano limpo, colocar no decantador e, depois, deixar ao sol, sem tampar o recipiente, por um período de 15 dias. Depois disso, se deve abrir a torneira e retirar o líquido puro obtido (vinagre), tendo o cuidado de não agitar o material depositado no fundo do decantador. O vinagre deve ser coado e colocado em garrafas PET limpas e com tampas, para evitar a evaporação.

Sabão:

Material necessário: 

3 quilos ou litros de gordura animal 
7 litros de manipueira 
250 gramas de sabão em pó 
1 copo (300 ml) de polvilho (goma) 
1 quilo de soda cáustica
Como fazer:
1. Derreter os 3 kg de gordura animal e depois colocar todos os ingredientes numa vasilha (balde plástico ou bacia de alumínio) e misturar bem. 
2. Deixar ao sol para secar durante 2 horas, mexendo a mistura de hora em hora, até que endureça e chegue ao ponto de cortar. 
Esta receita rende 10 kg de excelente sabão.

Foto: Marquel Jacob
Fonte: http://www.tvsaj.com.br/
Imagens: Google imagens

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tragédia deixa Brasil de luto

O Brasil está de luto, o mundo do futebol está de luto, o grupo Patrulha Ambiental e região do Araripe (estados de Pernambuco, Piauí, e Ceará), vem mostrar toda a sua solidariedade ao clube verde. 
Que tragédia nós tivemos na madrugada desta terça-feira (29/11), Deus ilumine e conforte amigos e familiares…descansem em paz, heróis guerreiros.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Aprovado na Câmara de Vereadores de Araripina, projeto que torna a Patrulha Ambiental Itinerante uma instituição de utilidade pública.

Foi aprovado nesta noite de quarta-feira (23/11) projeto que torna a Patrulha Ambiental Itinerante uma instituição de utilidade pública. Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o Projeto de Lei n.º 041/2016 foi apresentado pelo Vereador Evilásio Mateus e posto para votação da sessão ordinária do dia.
A PAMI – Patrulha Ambiental Itinerante – é uma associação privada sem fins lucrativos, tem por finalidade apoiar e desenvolver ações para defesa do meio ambiente, através de atividades de educação, proteção e política ambiental, que tragam melhorias à manutenção da qualidade de vida do ser humano.
Por unanimidade (vereadores presentes) a proposta foi aceita e encaminhada ao poder executivo, para ser sancionada.
A concessão do título de Utilidade Pública a entidades, fundações ou associações civis significa o reconhecimento do poder público de que as instituições, em consonância com o seu objetivo social, são sem fins lucrativos e prestadoras de serviços à coletividade.
Com este documento, as organizações também podem inscrever-se em editais e estarão aptas a obter recursos públicos.
A PAMI se torna parceira do município e outros órgãos governamentais trazendo um novo alento para a introdução das questões ambientais, cumprindo, principalmente, o que preconiza o seu Estatuto Social.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Patrulha Ambiental Itinerante realiza petição para retorno do escritório do IBAMA para região


A população residente no Sertão do Araripe (PE) e região, solicitam de V. Excelência o retorno do funcionamento do Escritório do IBAMA ‐ Regional de Salgueiro ‐PE, uma vez que o órgão sempre teve uma atuação firme contra crimes ambientais cometidos em toda a região do sertão de Pernambuco, onde atuam contra o tráfico de animais silvestres, protegendo Unidades de Conservação, Área de Preservação Ambiental do Sertão do Araripe como a FLONA, Aeroportos (Juazeiro do Norte – CE, Petrolina – PE e Paulo Afonso – BA), aldeias indígenas, fiscalizando o comércio clandestino de lenha no Polo Gesseiro, com operações no Polo do Ouro, Polo do Ferro e o Polo Granada, atuando na produção pesqueira em barragens Federais. Lembrando que todas as ações citadas, necessitam de fiscalização permanente que coíbam as práticas e crimes que destroem a fauna e a flora silvestres da nossa região.

domingo, 13 de novembro de 2016

PATRULHA AMBIENTAL ITINERANTE PARTICIPOU DO DIA NACIONAL DE URUBUZAR

O Grupo Patrulha Ambiental Itinerante participou do dia Nacional de Urubuzar. O evento que é organizado pela universidade de Lavras – MG e o Instituto de Biologia da UFU em Uberlândia – MG, sendo conduzido pelo grupo da Patrulha Ambiental hoje (13/11/2016) na cidade de Marcolândia – PI. Iniciado as 07:00 horas, no posto fiscal, sendo abordado um grande número de caminhoneiros e demais condutores de veículos que estão ligados diretamente com a problemática de acidentes envolvendo animais silvestres.



No período da tarde o trabalho foi desenvolvido na praça do hospital, em Araripina – PE, onde foi divulgado o número de atropelamentos nas estradas brasileiras colocando em risco a fauna selvagem no Brasil, mostrando que cada um pode colaborar com a redução deste impacto utilizando o Sistema Urubu, que é um aplicativo de celular que permite a qualquer cidadão contribuir com a conservação, protegendo animais silvestres de atropelamentos.










Na semana que antecedeu o evento, o Grupo visitou várias escolas da cidade (públicas e particulares), instituições e empresas convidando-os e conscientizando-os para a importância do aplicativo para proteção da fauna brasileira.


O Sistema Urubu está disponível gratuitamente para Android e iOS. Seu uso é muito simples, encontrando um animal atropelado, você tira uma foto usando o aplicativo, a foto é enviada para o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE). São juntados todos os dados enviados para fazer a análise dos pontos vulneráveis e propor mudanças para reduzir atropelamentos.

O sistema é pioneiro no Brasil e faz parte de uma nova geração de ações conservacionistas. Cada pessoa, tendo este aplicativo em mãos tem o poder de fazer a diferença. Quanto mais pessoas para “urubuzar”, mais exatos são os dados e as medidas que podem ser tomadas. Assim cria-se uma rede em que as atividades têm um impacto real na proteção dos animais silvestres.
O atropelamento de fauna no Brasil é hoje uma grande ameaça. Cerca de 475 milhões de animais silvestres são mortos todos os anos, ou seja, a cada segundo, mais de 15 mortes.
Pedimos que todos curtam a página e compartilhem em suas redes sociais.
A ideia é criar um movimento que chame atenção para a questão dos atropelamentos e aumentar o número de usuários do Sistema Urubu.