sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Patrulha Ambiental resgata jiboia com apoio de Agentes da AMMA.

A equipe da Patrulha Ambiental recebeu um chamado que haveria uma cobra Jiboia (Boa constrictor) em uma árvore nas imediações da perimetral em Araripina – PE.
De imediato um dos Agentes da Patrulha se dirigiu até a chácara Nazaré que fica nas imediações da Perimetral da cidade e confirmou que era uma Jiboia de aproximadamente 2 metros e estava em uma mangueira e que os proprietários gostariam que o animal fosse retirado para uma área mais segura, devido, estar próximo a uma rodovia.
O patrulheiro ao perceber o porte da Jiboia e com receio de machuca-la no resgate solicitou apoio dos Agentes de Fiscalização da Agência Municipal de Meio Ambiente de Araripina, que prontamente se dirigiram ao local e auxiliaram-no no resgate com sucesso, que foram os Agentes Carlos Gutemberg e Alana Lopes e o viverista Edson Lino.
Foi observado que o animal estava com sinais de queimadura, provavelmente esteve em alguma área queimada nas imediações onde fora encontrada.
Seguem algumas características de animais dessa espécie: seu corpo é alongado roliço e ligeiramente comprimido nas laterais. Sua cor é camuflada e confunde-se com o ambiente. São serpentes de médio a grande porte e podem medir até 4 metros de comprimento. Sua reprodução é ovípara. A gestação dura de 127 a 249 dias e nascem entre novembro e fevereiro. Produz de 8 a 50 filhotes por ninhada. São animais carnívoros, mas quase não gastam energia, podendo ficar vários dias sem comer. São considerados animais pacíficos, pois não são venenosas e não atacam o homem. As jiboias vivem aproximadamente 20 anos.
Ao contrário do imaginário popular, as jiboias não são cobras peçonhentas, ou seja, não possuem presa inoculadora de veneno. Elas não são naturalmente agressivas ao homem, pelo contrário, estas cobras geralmente evitam a presença humana. Quando se sentem ameaçadas ou acuadas é que as jiboias se colocam em posição de defesa e podem expirar o ar dos pulmões com força produzindo um ruído característico, conhecido como “o bafo da jiboia”, que não é tóxico e nem causa manchas na pele do homem. Algumas vezes esta tática de defesa também inclui uma mordida por parte da serpente, porém é importante destacar que as jiboias estão apenas se defendendo e não procuram o homem para atacá-lo.
As jiboias desenvolvem suas atividades no período da noite, mas podem ser encontradas ativas durante o dia quando estão procurando abrigo ou alimento. Geralmente estas cobras possuem hábitos arborícolas e terrestres e se deslocam de forma lenta pelo substrato. Algumas jiboias também podem ter hábitos subaquáticos.
Sua dieta é carnívora e constituída por pequenos mamíferos (como roedores e morcegos) aves, anfíbios e lagartos. O bote é a estratégia adotada pelas jiboias para capturar suas presas em potencial. Ela enrosca a presa sobre o seu corpo, comprimindo-a com a sua musculatura corporal até que a presa morra por asfixia. Em seguida, a presa é engolida inteira pela jiboia que, dependendo do tamanho da presa, pode demorar até seis dias para realizar completamente a digestão.
O animal foi levado para uma área de soltura, onde encontrará condições naturais para sua sobrevivência. Fica aqui exposta a satisfação dos agentes envolvidos na ação, de está cumprindo com a missão de proteção a fauna e flora da área onde são encarregados de suas atividades.
É importante lembrar que ao adquirir um animal silvestre que o local de compra seja licenciado pelo órgão regulamentador responsável, pois a compra de animais sem procedência legal contribui com o tráfico ilegal de animais e é crime, afetando de forma negativa a biodiversidade.

Fonte:www.infoescola.com/repteis/jiboia/
Fotos: Patrulha Ambiental
Fotos: Alana Lopes

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Patrulha Ambiental resgata filhotes de Gato Mourisco

O gato mourisco (herpailurus yagouaroundi) é um felino que vive nas matas da Caatinga e do Cerrado, mas ainda faz parte de outros Países para o Norte, chegando até ao Sul da América do Norte, e indo para o Sul da América, chegando até a Argentina. 

Alimenta-se principalmente de aves e de pequenos mamíferos como ratos, cutias, tapitis, mas chega às vezes a matar um veadinho. Alguns zoólogos afirmam que ataca animais maiores, mordendo-lhes a garganta, como faz o lince, e não os deixa senão quando tem certeza de que os matou. Mas é, sobretudo nos galinheiros que escolhe suas vítimas, pois aprecia os galináceos, sejam eles domésticos ou silvestres. Isto explica sua presença frequente perto dos lugares habitados. 
O período de gestação dura de nove a dez semanas e duas ou três crias, vem ao mundo, geralmente no recesso da floresta, numa cova forrada de folhagens ou no oco de uma árvore. 
Uma vez desmamados, a mãe alimenta os filhotes com aves e roedores até que eles sejam capazes de acompanhá-la à caça. Mas, em caso de perigo, ela os abandona. 
Esse felino nunca ataca o homem. Em geral, quando perseguido, tenta fugir escondendo-se no meio da vegetação. Mas, se seus adversários se aproximam demasiado, busca refúgio nas árvores ou joga-se na água, salvando-se a nado. 

A população efetiva da espécie é de apenas 5.200 indivíduos, e certamente inferior a 10.000 indivíduos. Adicionalmente, estima-se que nos próximos 15 anos (três gerações) poderá ocorrer um declínio de pelo menos 10% desta população em razão principalmente da perda e fragmentação de habitat pela expansão agrícola. Portanto, a espécie foi categorizada como Vulnerável (VU) C1. Há conectividade com as populações dos países vizinhos, porém não existem informações sobre a dinâmica.

Após o resgate os animais ficaram sob os cuidados da Patrulha Ambiental, que os encaminhou ao veterinário onde foram realizados os primeiros exames, onde após constatação da saúde foi realizado um contato prévio ao Biólogo Yure Valença do CETAS Tangara, que orientou os patrulheiros quanto a cuidados e alimentação. Dias após o resgate veio ate Araripina, uma equipe do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga, CEMAFAUNA - CAATINGA, da cidade de Petrolina - PE, os Médicos Veterinários, Fábio Walker e Larissa Selma, que levaram os gatos mouriscos para cuidados mais adequados até a chegada da equipe do Recife. 

O resgate desses animais só se fez possível com a colaboração do empresário Sérgio Lucena da DuBom Alimentos que cedeu um veículo e da Diretoria da ONG Chapada que contribuiu com recursos para abastecimento. 
Aqui fica os agradecimento da Patrulha Ambiental aos nossos parceiros. 

Fotos: Patrulha Ambiental 
Foto: André Pessoa

sábado, 14 de setembro de 2019

Araripina comemora 91 anos com desfile cívico

Araripina comemorou nesta quarta-feira, 11/09, seu aniversário de 91 anos de emancipação política com desfile cívico pelas ruas da cidade com a participação das escolas da rede pública (municipal e estadual) e particular além de entidades civis, ONGs como a Amigos dos bichos de rua e a Patrulha Ambiental que trouxe parte de sua equipe para seu primeiro ano de participação. 
Observando os trajes e cartazes, notou-se um grande chamamento para a necessidade de preservação do Meio Ambiente, que foi um tema predominante no desfile. 
As escolas municipais também trouxeram outros temas relevantes. Por meio de fantasias, incentivaram o uso dos recursos hídricos com sabedoria. A agropecuária, apicultura e agricultura familiar foram apresentadas pelas escolas, como também o artesanato, o esporte em suas varias categorias. 
Mais de 30 entidades desfilaram para um grande público, que atento observou os temas apresentados por cada entidade. As autoridades e representantes de entidades sociais compuseram o palco localizado em frente à Igreja Matriz. 
O que chamou muito a atenção do público foi às bandas que trouxeram um clima mais festivo, onde incorporam movimentos corporais. 
Esses grupos geralmente utilizam duas classes de instrumentos musicais: os metais e a percussão. Sua música geralmente tem um ritmo forte, adequado à marcha dos que participam do desfile. 
Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Patrulha Ambiental participa do II ENACS no Recife em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Ipubi - PE.

A equipe da Patrulha Ambiental, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Município de Ipubi – PE participou do II Encontro Técnico Nacional de Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETAS) que ocorreu no Recife-PE, no período de 03 a 06/09, que contou com Blocos Temáticos de Conservação das Espécies, Soltura, Monitoramento e Destinação de Animais Silvestres, Discussões sobre Tráfico e Protocolos de Manejo Sanitário e Minicursos.



O evento contou com a presença de profissionais de CETAS de vários Estados brasileiros, como: Rio de Janeiro, Amazonas, Sergipe, São Paulo, Ceará, Bahia, entre outros e, algumas instituições, como IBAMA, CPRH, USP, UFRPE, UNIVASF, Guarda Municipal do Recife, SOS Fauna, a Área de soltura Cambaguara, o Projeto Beaguaras, ONG Animállia e a Patrulha Ambiental do Araripe.

O grupo da Patrulha Ambiental parabeniza o colega Yuri Marinho Valença – biólogo do CETAS - PE e toda equipe organizadora, por trazer o II ENACS para Pernambuco e para o Nordeste. Pois através de seu esforço e de sua equipe foi possível ver a realidade de outros Estados brasileiros, como também, projetos envolvendo os CETAS de todo o Brasil.





O ENACS não foi um evento aberto para o público geral, pois se trata de um evento técnico onde foram discutidos temas relacionados ao manejo, triagem, saúde, reabilitação, e destinação da fauna silvestre, bem como discussões sobre protocolos adotados, entre outros.
Agradecimentos aos parceiros




Fotos: Patrulha Ambiental