domingo, 28 de julho de 2019

Resgate de animais silvestres em risco é um dos trabalhos da Patrulha Ambiental.

A Patrulha Ambiental Itinerante, vem desde sua fundação em 2014, desenvolvendo algumas ações em defesa do meio ambiente, e entre essas, está o resgate de animais silvestres em risco. 


O trabalho é desenvolvido de três formas, quando somos acionados pelas Policias Militar ou Civil, que apreenderam animais silvestres em operações policiais, quando recebemos pela população seus animais de “estimação” voluntariamente ou quando esses animais estão em situação de risco (em zona urbana, dentro de veículos, e outros locais não apropriados). 
A Patrulha Ambiental já realizou no período de sua fundação até os dias atuais, dezenas de resgates e contenção de animais silvestres que estavam em situação de risco, sendo a sua grande maioria devolvida para natureza, em áreas protegidas, locais estes, ideais para sua sobrevivência e procriação. 


Espécies de serpentes como jiboias, corredeira, coral, jararaca, verde; répteis como o tiú; quelônios como jabutis, tartarugas; mamíferos como gambás (Saruês) e tamanduás; aves como gaviões, corujas, seriemas e outros integram a lista de animais resgatados e ou capturados. 



A Patrulha Ambiental registrou um aumento no resgate e ou captura de animais silvestres nos últimos meses, tendo como fatores principais o ciclo reprodutivo de algumas espécies, desmatamentos, construções e o período de chuvas em que há o aumento do volume de água nos riachos, barragens e açudes, forçando os animais silvestres a procurarem novos abrigos. 


A Patrulha orienta que qualquer cidadão ao se deparar com um animal silvestre em situação de risco não tentar capturá-lo, pois, alguns desses animais podem se sentir acuados e por seu instinto de defesa vir causar algum dano à pessoa e até mesmo a morte. 


Parte da equipe da Patrulha Ambiental participou do treinamento no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Tangara – CPRH – Recife -PE) onde foram ensinadas técnicas de manejo e contenção de animais silvestres, trazendo assim, uma maior segurança no momento da ação. 



Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 22 de julho de 2019

ONGs realizam 1ª Campanha de Adoção e Doação em Araripina - PE

Patrulha Ambiental, Abrigo Acolher Bodocó, Projeto Amigos dos Animais de Rua e a Proteção Miau se uniram na tarde do dia 21/07 na Praça do Hospital e Maternidade Santa Maria, na cidade de Araripina para realizarem a 1ª Campanha de Adoção e Doação da cidade. 

Na ocasião tiveram com suas artes o colega Lôrim de Bodocó levando as camas artesanais para os animais de estimação e a ambientalista Luiza Vanessa que expôs seus artesanatos para divulgação e comercialização, informando também os presentes sobre o Projeto Amigos dos Bichos de Rua, que está em andamento para ser oficializado como mais uma ONG na proteção dos animais. 
Lôrim do Abrigo Acolher de Bodocó 
Contato: 87-99647-4108 

Luíza Vanesca do Projeto Amigos dos Bichos de Rua 
Contato: 87-99123-4173 

A Tv Araripe esteve presente engrandecendo o evento, onde entrevistou alguns dos integrantes das instituições envolvidas, esclarecendo a importância dessas ações na cidade e região. 



O trabalho visa uma aproximação da população com essas organizações, onde posteriormente, poderão ser trabalhadas ações semelhantes, para que a população se envolva e saiba a importância dos trabalhos ali explanados, e os municípios se envolvam mais nesses trabalhos, que se atentem para conscientização em relação ao bem estar animal e saúde de toda a população envolvida.
As instituições estiveram com suas equipes, orientando os participantes em suas respectivas áreas, onde prestaram as informações devidas. 
A Patrulha Ambiental doou 80 mudas de espécies nativas, exóticas e frutíferas aos participantes, orientando sobre a forma de plantio, cuidados com as respectivas mudas e sobre a preservação do meio ambiente. 
A Proteção Miau levou alguns dos gatos que estão aos seus cuidados na ONG para que fossem doados aos participantes. 

Fotos: Patrulha Ambiental

segunda-feira, 15 de julho de 2019

ONGs de Araripina se reúnem para campanha de doação e adoção.

Patrulha Ambiental, AMPARA e Proteção Miau se unem para um trabalho que visa uma maior aproximação da população com essas organizações, mostrando o trabalho desenvolvido por cada uma e sua importância para a população e o meio ambiente, em relação ao seu bem estar e saúde de todos.
As instituições estarão com suas equipes, orientando os participantes em suas respectivas áreas, onde prestarão as informações ali solicitadas.
O evento será dia 21/07 (Domingo) na Praça do Hospital e Maternidade Santa Maria, na cidade de Araripina a partir das 16h.
A Patrulha Ambiental estará doando mudas de espécies nativas e frutíferas aos participantes, enquanto a Instituição AMPARA e a Proteção Miau trarão cães e gatos (respectivamente) para serem doados durante o evento.
Na ocasião estarão presentes artesãos com seus trabalhos para a divulgação e comercialização. Então se você realiza algum trabalho que possa ser divulgado nesse evento, não perca a oportunidade. Estaremos aguardando.

Fotos: Patrulha Ambiental
Imagem: Google

sexta-feira, 12 de julho de 2019

ARARI FM - COORDENADOR DA PATRULHA AMBIENTAL FALA NO ROTA SOBRE ALGUMAS ESPÉCIES DE COBRAS QUE ESTÃO SURGINDO NA ZONA URBANA DE ARARIPINA – PE.


O Coordenador da ONG Patrulha Ambiental de Araripina, Marquel Jacob, foi o entrevistado da terça-feira 09/07, no Programa Rota 903, da Rádio Arari FM, apresentado pelo repórter Fredson Paiva. O tema da entrevista foi a entrada de animais silvestres na zona urbana de Araripina, inclusive cobras e outros animais silvestres.
A Patrulha Ambiental pede que não matem esses bichos e chamem os membros da patrulha ou corpo de bombeiros.
Os telefones da Patrulha Ambiental são 87 9 – 9142 – 3238 ou 9 – 9935 – 1201. O telefone do Corpo de Bombeiros é 87 3873 1356. 
Áudio da entrevista no Blog do Fredson Paiva

Fonte: Reportagem/ Foto/ Entrevista - Fredson Paiva
Fotos: Patrulha Ambiental

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Planeta precisa de 1,2 trilhão de novas árvores para conter o aquecimento, diz estudo.

O plantio massivo de árvores é uma das alternativas para conter o aquecimento global, segundo estudo publicado na revista Science - Foto: DOUGLAS DALY

Além de preservar as florestas que já existem, a melhor solução para reduzir drasticamente o excesso de dióxido de carbono na atmosfera e conter o aquecimento global é plantar árvores. Em todos os espaços possíveis do planeta que não são ocupados nem por zonas urbanas, nem destinados a agropecuária. 

Isso significaria plantar 1,2 trilhões de novas mudas, um número quatro vezes maior do que a totalidade de árvores que vivem na floresta amazônica. Calcula-se que existam no planeta hoje cerca de 3 trilhões de árvores. 
O plantio massivo de árvores em locais subutilizados é o principal ponto defendido por estudo que sai na edição desta sexta-feira (5/7) da revista Science. "Seguramente podemos afirmar que o reflorestamento é a solução mais poderosa se quisermos alcançar o limite de 1,5 grau [de aquecimento global]", afirma à BBC News Brasil o cientista britânico e ecólogo Thomas Crowther, professor do departamento de Ciências do Meio Ambiente do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, e um dos autores do trabalho acadêmico. 
Hoje, existem 5,5 bilhões de hectares de floresta no planeta, como a de Krasnoyask, na Sibéria, Rússia - Foto -MARIANA VEIGA 

O limite a que ele se refere é a preocupação central do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas, cujo relatório foi lançado ano passado: limitar o aumento do aquecimento global em 1,5 grau Celsius até 2050. 
Para conseguir tal meta, Crowther defende uma campanha global - envolvendo governos, organizações e pessoas físicas. Afinal, o plantio deveria ocorrer em todos os espaços relativamente ociosos, independentemente de quem seja o dono do local. "São regiões degradadas em todo o mundo, onde humanos removeram as florestas e hoje são áreas que não estão sendo usadas para outros fins", comenta ele. "No entanto, não sabemos sobre a propriedade da terra de todas essas regiões. Identificar como incentivar as pessoas a restaurar esses ecossistemas é a chave para o reflorestamento global." 
Este é o primeiro estudo já realizado que demonstra quantas árvores adicionais o planeta pode suportar, onde elas poderiam ser plantadas e quanto de carbono elas conseguiriam absorver. Se todo esse reflorestamento for feito, os níveis de carbono na atmosfera poderiam cair em 25% - ou seja, retornar a padrões do início do século 20. 
Desmatamento da Amazônia no Peru - Foto: WFU/ACERS

Desde o início da atividade industrial, a humanidade produziu um excedente de carbono na atmosfera de 300 bilhões de toneladas de carbono. De acordo com os pesquisadores, caso esse montante de árvores seja plantado, quando atingirem a maturidade conseguirão absorver 205 bilhões de toneladas de carbono. "Os 300 bilhões de toneladas extra de carbono na atmosfera existentes hoje são devidos à atividade humana", diz o cientista. "O reflorestamento reduziria dois terços disso. Contudo, há um total de 800 bilhões de toneladas carbono na atmosfera, 500 bilhões das quais naturais." 
O estudo concluiu que há ainda um total de 1,8 bilhão de hectares de terra no planeta em áreas com baixíssima atividade humana que poderiam ser transformadas em florestas. Nesse espaço, poderiam ser plantadas 1,2 trilhão de mudas. "À medida que essas árvores amadurecem e aumentam, o número de espécimes cai. Quando chegamos às florestas maduras, as árvores realmente enormes armazenam maior quantidade de carbono e suportam grande quantidade de biodiversidade", completa Crowther. Isso renderia 900 milhões de hectares de copas de árvores a mais - uma área do tamanho dos Estados Unidos. 
No caso das florestas tropicais, como a Amazônia, que têm de 90% a 100% de cobertura de árvores, as alterações climáticas têm trazido efeitos devastadores - Foto - DOUGLAS DALY

As medidas são urgentes. "Todos nós sabíamos que a restauração de florestas poderia contribuiu para o clima, mas não tínhamos ainda conhecimento científico para mensurar o impacto disso. Nosso estudo mostra claramente que o reflorestamento é a melhor solução, com provas concretas que justificam o investimento", afirma o britânico. "Se agirmos agora. Pois serão necessárias décadas para que novas florestas amadureçam e alcancem seu potencial. Ao mesmo tempo, é vital que protejamos as florestas que existem hoje e busquemos outras soluções climáticas a fim de reduzir as perigosas alterações climáticas." 

Fonte: Edison Veiga 
De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil