terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Patrulha Ambiental contribui com entidades que cuidam de animais abandonados.

Integrantes da Patrulha Ambiental estiveram visitando duas instituições em Araripina – PE, e constataram a necessidade de contribuir de alguma forma com essas entidades. 
Notadamente, faltam medicamentos veterinários, material de limpeza, alimentação e até recursos para pagamento de funcionários. 

Diante desse quadro de dificuldades que ora passa essas instituições de Araripina e em outras cidades, como Bodocó – PE, Ouricuri- PE e outras tantas que resgatam cães e gatos abandonados, a Patrulha Ambiental sensibilizou-se com tal situação e alinhou-se a essas duas casas para doar 30 litros de produtos de limpeza, mensalmente, como água sanitária e desinfetante, para cada instituição. 
AMPARA - 87-99928-7697

Proteção Miau - 87-99169-4003

Esperamos que pessoas físicas e jurídicas venham contribuir com essas organizações que abraçaram essas causas, que muitas vezes deixam o conforto de seus lares para contribuir com a saúde e bem estar desses animais inocentes. 
A Patrulha Ambiental que tem como um de seus trabalhos o resgate e cuidados de animais silvestres também comunga de certas dificuldades, mas, nessa hora, temos que arregaçar as mangas e colocar nossa generosidade em prática.
Patrulha Ambiental - 87-99142-3238




Fotos: Patrulha Ambiental  

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Por que há cada vez mais moscas e baratas e menos borboletas e abelhas

A população de diversas espécies de borboletas está em declínio, além de abelhas e libélulas. 



Uma nova análise científica sobre o número de insetos no mundo sugere que 40% das espécies estão experimentando uma “dramática taxa de declínio” e podem desaparecer. Entre elas, abelhas, formigas e besouros, que estão desaparecendo oito vezes mais rápido que espécies de mamíferos, pássaros e répteis. Já outras espécies, como moscas domésticas e baratas, devem crescer em número. 

Vários outros estudos realizados nos últimos anos já demonstraram que populações de algumas espécies de insetos, como abelhas, sofreram um grande declínio, principalmente nas economias desenvolvidas. A diferença dessa nova pesquisa é ter uma abordagem mais ampla sobre os insetos em geral. Publicado no periódico científico Biological Conservation, o artigo faz uma revisão de 73 estudos publicados nos últimos 13 anos em todo o mundo. 
Os pesquisadores descobriram que o declínio nas populações de insetos vistos em quase todas as regiões do planeta pode levar à extinção de 40% dos insetos nas próximas décadas. Um terço das espécies está classificada como ameaçada de extinção. 
“O principal fator é a perda de habitat, devido às práticas agrícolas, urbanização e desmatamento”, afirma o principal autor do estudo, Francisco Sánchez-Bayo, da Universidade de Sydney. 
“Em segundo lugar, está o aumento no uso de fertilizantes e pesticidas na agricultura ao redor do mundo, com poluentes químicos de todos os tipos. Em terceiro lugar, temos fatores biológicos, como espécies invasoras e patógenas. Quarto, mudanças climáticas, particularmente em áreas tropicais, onde se sabe que os impactos são maiores.” 
Os insetos representam a maioria dos seres vivos que habitam a terra e oferecem benefícios para muitas outras espécies, incluindo humanos. Fornecem alimentos para pássaros, morcegos e pequenos mamíferos; polinizam em torno de 75% das plantações no mundo; reabastecem os solos e mantêm o número de pragas sob controle. 
Besouros também estão em declínio, segundo o estudo. 
Entre destaques apontados pelo estudo estão o recente e rápido declínio de insetos voadores na Alemanha e a dizimação da população de insetos em florestas tropicais de Porto Rico, ligados ao aumento da temperatura global. 
Outros especialistas dizem que as descobertas são preocupantes. “Não se trata apenas de abelhas, ou de polinização ou alimentação humana. O declínio (no número de insetos) também impacta besouros que reciclam resíduos e libélulas que dão início à vida em rios e lagoas”, diz Matt Shardlow, do grupo ativista britânico Buglife. 
“Está ficando cada vez mais claro que a ecologia do nosso planeta está em risco e que é preciso um esforço global e intenso para deter e reverter essas tendências terríveis. Permitir a erradicação lenta da vida dos insetos não é uma opção racional”. 
Os autores do estudo ainda estão preocupados com o impacto do declínio dos insetos ao longo da cadeia de produção de comida. Já que muitas espécies de pássaros, répteis e peixes têm nos insetos sua principal fonte alimentar, é possível que essas espécies também acabem sendo eliminadas. 
Já baratas e moscas domésticas podem prosperar 
Baratas e moscas podem proliferar 
Embora muitas espécies de insetos estejam experimentando uma redução, o estudo também descobriu que um menor número de espécies podem se adaptar às mudanças e proliferar. 
“Espécies de insetos que são pragas e se reproduzem rápido provavelmente irão prosperar, seja devido ao clima mais quente, seja devido à redução de seus inimigos naturais, que se reproduzem mais lentamente”, afirma Dave Goulson, da Universidade de Sussex. 
Segundo Goulson, espécies como moscas domésticas e baratas podem ser capazes de viver confortavelmente em ambientes humanos, além de terem desenvolvido resistência a pesticidas. 
“É plausível que nós vejamos uma proliferação de insetos que são pragas, mas que percamos todos os insetos maravilhosos de que gostamos, como abelhas, moscas de flores, borboletas e besouros”. 

O que podemos fazer a respeito? 
Apesar dos resultados do estudo serem alarmantes, Goulson explica que todos podem tomar ações para ajudar a reverter esse quadro. Por exemplo, comprar comida orgânica e tornar os jardins mais amigáveis aos insetos, sem o uso de pesticidas. 
Além disso, é preciso fazer mais pesquisas, já que 99% da evidência do declínio de insetos vêm da Europa e da América do Norte, com poucas pesquisas na África e América do Sul. 
Se um grande número de insetos desaparecerem, diz Goulson, eles provavelmente serão substituídos por outras espécies. Mas esse é um processo de milhões de anos. “O que não é um consolo para a próxima geração, infelizmente”. 

Fonte: BBC 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Dia do Agente de Defesa Ambiental: conheça quem protege o Meio Ambiente

No dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia do Agente de Defesa Ambiental, homenageando aqueles que trabalham pela proteção do nosso Meio Ambiente e pelo desenvolvimento sustentável. A natureza é um grande patrimônio da humanidade, do qual depende a nossa sobrevivência. 

Na região do Araripe, divisa dos Estados do Piauí, Pernambuco e Ceará pode-se contar com a equipe da Patrulha Ambiental Itinerante Regional do Araripe que desenvolve trabalhos de educação ambiental, reflorestamento (através de doação de mudas), resgate de animais em risco, recebimento de animais aprisionados entregues pela população (para reintegração a seu habitat), visitas a locais que esteja ocorrendo algum dano ambiental, orientações a agricultores sobre suas Reservas Legais e implantação do Cadastro Ambiental Rural – CAR, dentre outros assuntos ligados à preservação do meio ambiente. 

A Patrulha Ambiental tem seu corpo técnico formado por Gestores Ambientais, Agrônomos, Engenheiros Ambientais, Engenheiros Florestais, Veterinário e Biólogo, que doam seus serviços, quando solicitados, às causas que envolvem a preservação dos recursos naturais e de nossa Fauna. 

Todos os dias devemos exercer nossa responsabilidade socioambiental na sociedade através de práticas sustentáveis. Entretanto, existe uma data oficial para homenagear quem tem maior autoridade no assunto. Por isso hoje, 06 de fevereiro, comemoramos o Dia do Agente de Defesa Ambiental no Brasil. 

Responsável por proteger áreas verdes e a biodiversidade, o agente está presente em muitas áreas do território nacional, conforme estipulado na Constituição Federal de 1988, art. 225 referente ao Direito Ambiental. 

O Agente de Defesa Ambiental nada mais é do que um guardião oficial do patrimônio natural de um país. Ele é responsável por impedir devastações, exploração florestal, caça ilegal, dentre outras irregularidades determinadas pelo Ministério do Meio Ambiente. 

A profissão de agente também entra na lista dos empregos sustentáveis, das quais as funções assemelham-se os guardas florestais, engenheiros e gestores ambientais, capazes de realizar relatórios sobre a situação de uma área verde e quais os riscos que ela pode enfrentar caso haja maior incidência de fenômenos ligados ao aquecimento global. 

Outro compromisso do agente é, não só supervisionar, mas ensinar práticas sustentáveis nas demais esferas sociais. Por isso, ele está presente em setores públicos e privados como professores de ecologia e profissionais que coordenam projetos de educação ambiental destinados a crianças, jovens e até mesmo adultos. Além disso, você também pode ser um agente no seu dia a dia. 


Fotos: Patrulha Ambiental

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Papagaios-verdadeiros são devolvidos à natureza, em Lagoa Grande, Sertão de PE.

Papagaios-verdadeiros são devolvidos à natureza — Foto: Paulo Ricardo Sobral / TV Grande Rio 

As aves nativas da Caatinga estão ameaçadas de extinção e foram resgatadas de cativeiros. 64 animais foram soltos.
Sessenta e quatro papagaios, da espécie “verdadeiro”, foram soltos nesta quinta-feira (31), em uma área de preservação ambiental, no município de Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco. As aves nativas da Caatinga estão ameaçadas de extinção e foram resgatadas de cativeiros. De cabeça amarela, bochechas azuis esverdeadas e ombros vermelhos, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) mede de 35 a 37 centímetros de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. 
Papagaio-verdadeiro mede de 35 a 37 centímetros de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

“Esses papagaios são provenientes de apreensões feitas em feiras, mercados, residências e por pessoas que, voluntariamente, conhecendo o projeto de reintrodução desse papagaios na natureza, vêm e entregam no Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres), em Recife”, explica Djalma Paes, diretor-presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 
Foto: Patrulha Ambiental

Antes de serem soltas, as aves passaram por um período de reabilitação. O processo, que dura cerca de um ano, tem como objetivo fazer com que os papagaios reaprendam a viver na caatinga. 

“Quando ele passa esse processo de 10, 20, 30 anos em cativeiro, a gente tem que retrazer isso [viver na caatinga] pra ele, ou seja, treinar eles novamente, fortalecer os instintos deles, mostrando alimentos naturais, possíveis predadores pra eles começarem a fugir e, o principal, fortalecer a musculatura”, diz o biólogo Yuri Valença, coordenador do Centro de Triagem de Animais Silvestres da CPRH. 

A soltura das aves faz parte do projeto Papagaio da Caatinga, uma parceria que envolve a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) e a Agência Estadual de Meio Ambiente. Os moradores da região também foram inseridos nesse processo. Eles foram orientados sobre a importância de proteger os animais. 

Fonte: G1 Petrolina