domingo, 26 de agosto de 2018

Patrulha Ambiental é convidada a participa do Conselho Consultivo da Unidade de Conservação Flona Negreiros.

A Floresta Nacional de Negreiros é uma Unidade de Conservação Federal do bioma Caatinga, a única Floresta Nacional dos Sertões Central, localizada sua maior parte no município de Serrita no Estado de Pernambuco, criada em 11 de outubro de 2007 por um decreto federal. 

Essa Unidade de Conservação foi criada pelo Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Com área de 3 mil hectares, destinada à conservação da biodiversidade, ao fomento do desenvolvimento sustentável da Caatinga e proporcionar uma melhor qualidade de vida a população da região, como, comunidade escolar, agricultores e produtores rurais.
Este Conselho pretende que essa área seja uma biblioteca viva da Caatinga, promovendo a interação entre a sociedade civil pública, moradores do entorno, instituições de ensino e pesquisa, o uso dos recursos naturais não madeireiros, como frutos e medicina da Caatinga.
O Conselho Consultivo, que ora está sendo reformulado, é um órgão colegiado, integrante da estrutura administrativa da FLONA, que tem como objetivo contribuir para a efetiva implantação e cumprimento dos objetivos de criação da Unidade de Conservação. 

Participam do Conselho Consultivo da Floresta Nacional de Negreiros representantes de órgãos governamentais e segmentos da sociedade civil: 
Órgãos Públicos: 

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis - IBAMA, 
Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, 
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, 
Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco - ADAGRO, 
Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA, 
Prefeitura Municipal de Serrita/PE 
Prefeitura Municipal de Parnamirim/PE; 
Câmara Municipal de Serrita/PE, 
Secretaria de Educação Municipal, Serrita/PE, 
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Serrita/PE, 
Secretaria do Trabalho e Ação Social de Serrita/PE, 
Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central - FACHUSC, 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Ouricuri/PE 
Todos com um titular e um suplente. 

Da Sociedade Civil: 
Fundação Araripe; 
ONG Caatinga; 
ONG Patrulha Ambiental Itinerante Regional do Araripe; 
Associação dos Observadores de pássaros de Pernambuco; 
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serrita/PE, 
Colônia de Pescadores Z-31 da Barragem do Chapéu do Município de Serrita/PE e a organização, Encontro de saberes da Caatinga. 
Todos com seus respectivos Titulares e suplentes. 
Os integrantes do Conselho Consultivo estão com suas atribuições voltadas a contribuir com efetivo cumprimento dos seus objetivos, como promover o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção de banco de germoplasma in situ de espécies florestais nativas, inclusive as características de vegetação da Caatinga, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, e a recuperação de áreas degradadas 


Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

domingo, 19 de agosto de 2018

Patrulha Ambiental Regional do Araripe entrega pássaros ao CETAS - Tangará

A Patrulha Ambiental Itinerante repassou ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco – CETAS Tangará, subordinado à Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH na manhã de sexta-feira (17/08), 03 pássaros da Fauna silvestre, apreendidos em ocorrência na região de Araripina - PE, em operações conjuntas entre Polícia Militar e Polícia Civil. 
Na ocasião foram entregues 01 Bigode careta (Sporophila lineola) 01 Bico de Prata (Sporophila nigricollis), 01 Cabeça Vermelho (Paroaria Dominicana). 
Alertamos que aprisionar animal silvestre é crime, baseado na lei 9.605/98 que trata dos Crimes contra a Fauna. 


Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. 
§ 1º Incorre nas mesmas penas: 
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; 
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; 
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. 
Adianta-se que a multa pelo aprisionamento desses animais segundo o decreto 6.514/2008, são as seguintes: 
I - R$ 500,00 (quinhentos reais) por indivíduo de espécie não constante de listas oficiais de risco ou ameaça de extinção; 
II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivíduo de espécie constante de listas oficiais de fauna brasileira ameaçada de extinção constante ou não da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES. 
Lembrando que as autoridades atuantes na região (Polícia Civil e Polícia Militar) estão atuando também no eixo de crimes ambientais, aprofundando seus trabalhos de inteligência e na maioria das vezes, tendo sucesso em suas abordagens trazendo proteção para a fauna da região.

Fonte: Lei 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Cidade de Jardim – CE, recebe Patrulha Ambiental Itinerante para evento em defesa da Fauna regional

Patrulha Ambiental Itinerante desenvolve campanha de prevenção a acidentes envolvendo animais silvestres na cidade de Jardim – CE, onde com a cooperação dos agentes do DEMUTRAN, com a colaboração da Diretora Geral a Sra Elizete Correia de Lima Monte, orientaram os motoristas sobre questões relacionadas a acidentes de trânsito envolvendo animais silvestres, já que a cidade está localizada no centro de uma Unidade de Conservação (UC) onde existe ainda animais que com frequência atravessam as rodovias em busca de alimentos e água. 

O convite veio pelo consultor Ambiental da ECO-logica Brasil na cidade, o Sr Jayrtton Costa que, juntamente com coordenação da Patrulha Ambiental, indicaram os locais de maior tráfego de veículos e ambientes de encontro de motoristas (principalmente de lotações) que trafegam diuturnamente nas rodovias, que são os profissionais que mais tem esse contato com os animais. 
O atropelamento de fauna no Brasil é hoje uma grande ameaça. Cerca de 475 milhões de animais silvestres são mortos todos os anos, ou seja, a cada segundo, mais de 15 mortes. 
Existe um aplicativo que pode ser usado para ajudar a mudar esta situação: o Sistema Urubu. É só baixar gratuitamente e usar para fotografar animais silvestres mortos na estrada. A análise de todas as fotos enviadas vai ajudar a identificar onde estão acontecendo mais atropelamentos no país, e assim podem ser propostas medidas mitigatórias. Este aplicativo foi criado pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE). 
A evento foi um grande sucesso, pois o grupo recebeu várias mensagens parabenizando o trabalho, devido ter esclarecido algumas dúvidas relacionados a acidentes envolvendo a Fauna da região. 

Na ocasião foram abordados alguns assuntos nos quais grande parte da população desconhecia e buscou esses esclarecimentos com a equipe envolvida, como a legislação que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, citados pela Lei 9.605/98 e pelo Decreto 6.514/08. 

A equipe da Patrulha Ambiental vem desenvolvendo essas campanhas de conscientização com a população da região do Araripe (Piauí, Ceará e Pernambuco) no que diz respeito aos acidentes de animais silvestres. Sendo que esse trabalho vem trazendo resultados positivos, pois, através de palestras e esse trabalho olho no olho, como o que foi realizado em Jardim, notou-se um melhor nível de compreensão e aceitação dos condutores. 

Como sempre se realiza nos eventos, a Patrulha Ambiental realizou doações de mudas nativas. Os recebedores das respectivas mudas, moradores da zona rural e urbana, receberam orientações sobre o manejo, plantio e manutenção das árvores, ao mesmo tempo em que eram informados sobre os processos de desertificação ocorridos em alguns locais do Brasil e a preocupação constante das ONGs com os recursos naturais que a cada dia se tornam mais escassos. 

Fotos: Patrulha ambiental 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Patrulha Ambiental recebe pássaros apreendidos em ocorrência policial

A Patrulha Ambiental Itinerante recebeu nesta manhã de sexta-feira (10/08) 03 pássaros silvestres apreendidos em ocorrência na região de Araripina - PE, em operações conjuntas entre Polícia Militar e Polícia Civil. Na ocasião compareceram à sede da delegacia de Araripina, os patrulheiros Marquel Jacob e Wylla Salles, que receberam as aves, dos escrivães Fábio Leite e Diana Oliveira. 
Seguindo os tramites legais, o fato foi repassado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas - Tangará) subordinado à Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH, que orientou os patrulheiros quanto a destinação das aves. 
Na ocasião foram entregues 01 Bigode careta (Sporophila lineola) 01 Bico de Prata (Sporophila nigricollis), 01 Cabeça Vermelho (Paroaria Dominicana).


A equipe da Patrulha Ambiental vem desenvolvendo campanhas de conscientização com a população da região do Araripe no que diz respeito ao aprisionamento de animais silvestres. Sendo que esse trabalho vem trazendo resultados positivos, pois, através de palestras e conversas relacionadas ao assunto conseguiu-se recolher vários pássaros e animais que estavam sendo mantidos em cativeiro.
Alertamos que aprisionar animal silvestre é crime, baseado na lei 9.605/98 que trata dos Crimes contra a Fauna.
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente,
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
Adianta-se que a multa pelo aprisionamento desses animais segundo o decreto 6.514/2008, são as seguintes:
I - R$ 500,00 (quinhentos reais) por indivíduo de espécie não constante de listas oficiais de risco ou ameaça de extinção;
II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivíduo de espécie constante de listas oficiais de fauna brasileira ameaçada de extinção constante ou não da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES.

O comércio de animais silvestres é ilegal, e é crime!
ISSO ACONTECE, PORQUE VOCÊ COMPRA!

As autoridades (Polícia Civil e Polícia Militar) estão se voltando para este eixo de crimes ambientais, aprofundando as investigações e na maioria das vezes, tendo sucesso em suas abordagens trazendo proteção para a fauna da região.

Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água que não poluem

Com uma mudança sutil na fórmula do plástico, que permite substituir o petróleo pela pedra calcária, um grupo de empreendedores chilenos conseguiu fabricar sacos plásticos e de tecido reutilizáveis solúveis em água e que não contaminam.

Roberto Astete e Cristian Olivares, os dois artífices deste produto, começam a fazer experimentos para fabricar um detergente biodegradável, mas acabaram encontrando a fórmula química à base de PVA (álcool polivinílico, solúvel em água) e que substitui os derivados do petróleo, responsáveis pela alta durabilidade dos plásticos que se integrou à cadeia alimentar de animais marinhos e responsáveis pela deterioração do meio ambiente.
“Nosso produto deriva de uma pedra calcária que não causa danos ao meio ambiente”, assegurou Astete, diretor-geral da empresa SoluBag, que espera comercializar seus produtos a partir de outubro no Chile, um dos primeiros países da América Latina a proibir o uso de sacos plásticos convencionais em estabelecimentos comerciais.
“É como fazer pão”, acrescenta. “Para fazer pão é preciso farinha e outros ingredientes. Nossa farinha é de álcool de polivinil e outros componentes, aprovados pela FDA (agência americana reguladora de alimentos, medicamentos, cosméticos, aparelhos médicos, produtos biológicos e derivados sanguíneos), que nos permitiu ter uma matéria-prima para fazer diferentes produtos”.
Diante de jornalistas, os dois demonstraram a solubilidade imediata de suas sacolas plásticas em água fria ou de bolsas de tecido reutilizáveis em água quente.
“O que fica na água é carbono”, assegura Astete, o que os exames médicos realizados demonstraram que “não tem nenhum efeito no corpo humano”.
Para demonstrar que a água turva resultante da dissolução é “inócua” e potável, eles bebem alguns copos.
Reciclagem doméstica

“A grande diferença entre o plástico tradicional e o nosso é que aquele vai estar entre 150 e até 500 anos no meio ambiente e o nosso demora apenas cinco minutos. A gente decide quando o destrói”, afirma Astete, antes de acrescentar que “hoje em dia a máquina recicladora pode ser a panela de casa ou a máquina de lavar”.
A fórmula encontrada permite “fazer qualquer material plástico”, razão pela qual já estão trabalhando na produção de materiais como talheres, pratos e embalagens.
Os tecidos solúveis na mesma água quente que serve, por exemplo, para preparar um chá ou um café, podem ser usados para produzir sacolas de compras reutilizáveis e produtos hospitalares como os protetores de macas, batas e gorros do pessoal médico e de pacientes que costumam ter um único uso, explica Olivares.
E quando chove, como as compras chegam em casa? Os fabricantes podem programar a temperatura à qual tanto os sacos plásticos como os de lixo se dissolvem no contato com a água.
Outra vantagem das sacos é que são antiasfixia, uma causa importante de mortalidade infantil, pois se dissolve em contato com a língua ou as lágrimas.
Com a produção maciça, que pode ser feita nas mesmas empresas que fabricam os plásticos convencionais – basta apenas alterar a fórmula -, o preço de seus produtos pode ser similar ao dos atuais, garantem.
Em um mundo onde em 2014 foram fabricadas 311 milhões de toneladas de plástico e se nada mudar, em 2050, serão produzidas 1,124 bilhão de toneladas, Astete e Olivares esperam dar ao cliente o “empoderamento de ajudar a descontaminar o meio ambiente” porque “a grande vantagem é que o usuário decide quando destruí-la”, assegura.
A iniciativa ganhou o prêmio SingularityU Chile Summit 2018 como empreendimento catalizador de mudança, o que rendeu aos inventores um estágio no Vale do Silício a partir de setembro.

Fonte: https://exame.abril.com.br/mundo
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google