sexta-feira, 27 de abril de 2018

MANDACARU ONLINE visita sede da Patrulha Ambiental em Araripina, PE.

Na manhã dessa quinta-feira (26/04) a equipe do Mandacaru Online da capital Recife, composta pelos profissionais, Getúlio Nascimento - Web Designer e o Geógrafo Fábio Araújo, estiveram na sede da ONG Patrulha Ambiental Itinerante realizando entrevista e levantamento das atividades desempenhadas pela organização na região do Araripe. 
O Mandacaru Online reúne profissionais da área de comunicação como fotógrafos, escritores, ecologistas, sociólogos, ativistas digitais, professores, estudantes e profissionais liberais de diversas áreas que trabalham de forma voluntária por acreditar no desenvolvimento do Nordeste Brasileiro, com o crescimento econômico apoiado na exploração sustentável dos recursos naturais e humanos sem a degradação do meio ambiente. 
Os projetos do Mandacaru Online, dentro de seus escopos, visam, de maneira simples e objetiva, atingir os fins propostos de acordo com os meios disponíveis que forem possíveis angariar. 
Na entrevista foram abordados diversos assuntos, entre esses, o número de mudas doadas à população da tríplice fronteira (Ceará, Piauí e Pernambuco) pela Patrulha Ambiental nos eventos realizados, os assuntos abordados em palestras, o banco de sementes da organização, se alguma entidade ajuda financeira e logisticamente, as necessidades da ONG e se existe parceria entre o Poder Público e a Patrulha Ambiental. 

Os profissionais do Mandacaru Online adiantaram que estarão ajudando através da Patrulha Ambiental (no que for possível) a sociedade nordestina que sofre com a ação do clima e a transformação do meio ambiente seja por meio da ação ou inação do homem que leva à necessidade dessas ações que possam auxiliar ou levar conforto à população e ao meio ambiente. 
A Patrulha Ambiental agradece o interesse desses profissionais e de sua instituição, que mesmo tão distante (no outro extremo do Estado), pesquisou e interessou-se pelo trabalho da Patrulha, vindo a se deslocar da capital, para obter dados e divulgá-los, para uma possível captação de recursos ou bens que contribuam com as ações da Patrulha que beneficiem as populações da tríplice fronteira.

Fonte: Mandacaru Online
Fotos: Patrulha Ambiental
Fotos: Mandacaru Online
Imagem: Google

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Problemas ambientais matam mais de 1,7 milhões de crianças

Mais de 1,7 milhões de crianças com menos de cinco anos morrem, por ano, devido a doenças relacionadas com problemas ambientais, como poluição do ar ou exposição a produtos químicos, denunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A agência da ONU publicou os estudos "Herdando um mundo sustentável: Atlas sobre a saúde das crianças e o ambiente" e "Não contamines o meu futuro" que analisam a relação entre a saúde dos mais novos e o que os rodeia.
Entre os riscos ambientais listados está a poluição do ar interior e exterior, exposição a fumo de tabaco, insalubridade da água ou a falta de saneamento e de higiene.
Do total das 1,7 milhões de mortes, cerca de 570 mil devem-se a infeções respiratórias, como pneumonia, que podem atribuir-se à poluição do ar interior e exterior assim como à exposição ao fumo de tabaco, enquanto 361 mil crianças são vítimas de diarreias devido à falta de acesso a água potável e ao insuficiente saneamento e falta de condições de higiene.
"Um ambiente poluído é mortal, particularmente para as crianças mais novas", referiu a diretora geral da OMS, Margaret Chan, citada num comunicado da entidade.
As crianças são mais vulneráveis à poluição do ar e da água já que "os seus organismos e sistemas imunitários estão ainda a desenvolver-se" e, por exemplo, o seu aparelho respiratório é frágil, explicou.
Segundo a OMS, grande parte das doenças que são as principais causas de morte de crianças entre um mês e cinco anos poderiam ser evitadas com intervenções que se sabe reduzem os riscos ambientais, como o acesso a água potável e a utilização de combustíveis adequados à preparação das refeições.
A maior parte das mortes relacionadas com fatores ambientais registam-se nos países em vias de desenvolvimento onde, por exemplo, a poluição causa mais de metade das infeções respiratórias nos mais novos.
Os especialistas apontam novos perigos ambientais que ameaçam a saúde das crianças, como os resíduos elétricos e eletrônicos, como os telemóveis em final de vida, que não são corretamente reciclados, expondo os mais novos a toxinas que podem levar à redução das aptidões cognitivas, ao défice de atenção, a lesões pulmonares ou mesmo cancro.
As alterações climáticas fazem aumentar as temperaturas e os níveis de dióxido de carbono, o que favorece a produção de pólen, associada ao aumento dos casos de asma entre as crianças.
Atualmente, segundo o estudo da OMS, 44% dos casos de asma entre crianças com mais de cinco anos é uma consequência direta da poluição atmosférica.

Imagens: Google

terça-feira, 10 de abril de 2018

Aves de arribaçãs são abatidas no sertão do Piauí e região circunvizinha

A ave da espécie (Zenaida auriculata), popularmente conhecida como “avoante”, está com a sua reprodução ameaçada na região entre os municípios de Marcolândia e Caldeirão Grande do Piauí (APA Araripe) distante 445 Km de Teresina. Isso porque a ave, uma espécie de pomba campestre que no período reprodutivo tem no sertão nordestino sua rota de migração, porém, ao se estabelecerem nessa área as aves estão sendo abatidas por caçadores no intuito, muitas vezes, de vendê-las. 

Os locais onde as aves costumam escolher para sua curta estadia, são considerados um santuário de reprodução coletiva e estão localizados em propriedades rurais nos municípios citados que e se estendendo por um grande raio, onde procuram alimento, água e locais para dormir, sendo, na maioria das vezes abatidas pelos caçadores. 
Os moradores da região comentaram que a caça predatória da ave, realizada com pedaços de madeira, estilingues e espingardas, acontece principalmente durante a noite (como já foi citado), quando os pássaros ficam com pouca visibilidade, favorecendo a aproximação dos caçadores. 
A caça predatória das avoantes é considerada crime ambiental de acordo com o Art. 29 da Lei nº 9.605/1998 e decreto 6.514/2008 que trata das sansões administrativas. Na lei, citada; "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida. A pena pela infração é detenção de 01 a 03 anos, e multa”. 
Lembrando que essa multa consiste no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais por ave) e outras sansões administrativas. 
A equipe da Patrulha Ambiental alerta aos caçadores, que nessas áreas, devido a concentração de aves (filhotes, ovos, aves feridas e muitas mortas) alguns predadores naturais como cobras, gaviões e insetos peçonhentos, podem acometer esses caçadores e como essas áreas são de difícil acesso, podendo os mesmos virem a óbito pela dificuldade de locomoção. 
Equipes do IBAMA e ICMBio encontram-se em diligências nos locais onde as aves estão, a fim de combater a prática da caça predatória. 


Fonte: http://g1.globo.com
Fotos: Patrulha Ambiental
Imagens: Google

domingo, 1 de abril de 2018

Patrulha Ambiental resgata jiboia em situação de risco

A equipe da Patrulha Ambiental recebeu um chamado (neste domingo de páscoa, 01/04) de que há alguns dias moradores da Serra próximo ao Sitio Samambaia (zona rural de Araripina – PE) estavam assustados, pois, na estrada que percorrem diariamente, havia uma cobra de aproximadamente 1,5 metros em uma árvore há algumas semanas e, que por esse motivo, surgiram rumores de que pessoas das imediações iriam sacrificar o animal. 

Informados da situação, os patrulheiros Marquel Jacob e Jeferson Lacerda, se deslocaram até o local indicado e após algum tempo localizaram a cobra, a qual foi resgatada e libertada em local seguro. 
Seguem algumas características de animais dessa espécie: seu corpo é alongado roliço e ligeiramente comprimido nas laterais. Sua cor é camuflada e confunde-se com o ambiente. São serpentes de médio a grande porte e podem medir até 4 metros de comprimento. Sua reprodução é ovípara. A gestação dura de 127 a 249 dias e nascem entre novembro e fevereiro. Produz de 8 a 50 filhotes por ninhada. São animais carnívoros, mas quase não gastam energia, podendo ficar vários dias sem comer. São considerados animais pacíficos, pois não são venenosas e não atacam o homem. As jiboias vivem aproximadamente 20 anos.
Ao contrário do imaginário popular, as jiboias não são cobras peçonhentas, ou seja, não possuem presa inoculadora de veneno. Elas não são naturalmente agressivas ao homem, pelo contrário, estas cobras geralmente evitam a presença humana. Quando se sentem ameaçadas ou acuadas é que as jiboias se colocam em posição de defesa e podem expirar o ar dos pulmões com força produzindo um ruído característico, conhecido como “o bafo da jiboia”, que não é tóxico e nem causa manchas na pele do homem. Algumas vezes esta tática de defesa também inclui uma mordida por parte da serpente, porém é importante destacar que as jiboias estão apenas se defendendo e não procuram o homem para atacá-lo. 
As jiboias desenvolvem suas atividades no período da noite, mas podem ser encontradas ativas durante o dia quando estão procurando abrigo ou alimento. Geralmente estas cobras possuem hábitos arborícolas e terrestres e se deslocam de forma lenta pelo substrato. Algumas jiboias também podem ter hábitos subaquáticos. 
Sua dieta é carnívora e constituída por pequenos mamíferos (como roedores e morcegos) aves, anfíbios e lagartos. O bote é a estratégia adotada pelas jiboias para capturar suas presas em potencial. Ela enrosca a presa sobre o seu corpo, comprimindo-a com a sua musculatura corporal até que a presa morra por asfixia. Em seguida, a presa é engolida inteira pela jiboia que, dependendo do tamanho da presa, pode demorar até seis dias para realizar completamente a digestão. 
É importante lembrar que ao adquirir um animal silvestre que o local de compra seja licenciado pelo órgão regulamentador responsável, pois a compra de animais sem procedência legal contribui com o tráfico ilegal de animais e é crime, afetando de forma negativa a biodiversidade. 

Fonte:www.infoescola.com/repteis/jiboia/ 
Fotos: Patrulha Ambiental